MPF mira fraudes em contratos de TI na Codevasf, Capes, Caesb e Prodemge
O Ministério Público Federal no Distrito Federal cumpre nesta sexta-feira, 18, 11 mandados de prisão e 25 buscas e apreensões no âmbito de uma investigação sobre desvios em contratos de tecnologia da informação em órgãos públicos. Estão na mira dos investigadores cinco contratos firmados entre 2015 e 2018 com a Companhia de Desenvolvimento do Vale...
O Ministério Público Federal no Distrito Federal cumpre nesta sexta-feira, 18, 11 mandados de prisão e 25 buscas e apreensões no âmbito de uma investigação sobre desvios em contratos de tecnologia da informação em órgãos públicos.
Estão na mira dos investigadores cinco contratos firmados entre 2015 e 2018 com a Companhia de Desenvolvimento do Vale do São Francisco, Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior, Companhia de Saneamento do Distrito Federal e Companhia de Tecnologia da Informação do Estado de Minas Gerais.
A ação é uma nova fase da Operação Circuito Fechado que em setembro avançou sobre fraudes em licitações de 40 milhões de reais no Dnit. Agora, são investigados contratações no valor de 10 milhões de reais.
Segundo o MPF, após as primeiras fases da investigação “veio à tona um esquema bem maior, envolvendo empregados e revendedores de soluções de T.I. para órgãos públicos, por meio de licitações fraudadas e cooptação de servidores públicos, que eram responsáveis por direcionar as contratações, realizando pesquisas de preços viciadas e incluindo cláusulas restritivas que favoreciam as empresas participantes do esquema”.
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Comentários (2)
Aguia
2020-12-18 08:54:01Nada de novo (INFELIZMENTE, claro).
Jose
2020-12-18 08:19:20Impressionante que até a Capes, uma instituição bem reconhecida é considerada um modelo, está envolvida em falcatruas. As outras três não surpreende. Elas sempre tiveram uma longa ficha corrida devido às interferências políticas dos bozolulistas.