MP quer que PDT devolva R$ 4,4 milhões do fundo partidário
O Ministério Público Eleitoral quer que o PDT devolva 4,4 milhões de reais aos cofres públicos. Os recursos do fundo partidário foram gastos pela legenda, mas, segundo o MP, o partido não apresentou documentos comprovando as despesas. Os valores são referentes às contas da sigla de 2015. O MP Eleitoral quer que o Tribunal Superior...
O Ministério Público Eleitoral quer que o PDT devolva 4,4 milhões de reais aos cofres públicos. Os recursos do fundo partidário foram gastos pela legenda, mas, segundo o MP, o partido não apresentou documentos comprovando as despesas. Os valores são referentes às contas da sigla de 2015. O MP Eleitoral quer que o Tribunal Superior Eleitoral desaprove as contas do PDT.
O relator do processo, ministro Mauro Campbell, já votou a favor da devolução dos recursos e da desaprovação da documentação da legenda. O julgamento foi paralisado por um pedido de vista do ministro Luís Roberto Barroso, presidente do TSE. Ainda votarão os ministros Tarcísio Vieira, Sérgio Banhos, Edson Fachin, Alexandre de Moraes e Luís Felipe Salomão.
Segundo o Ministério Público Eleitoral, o partido não comprovou despesas de 1,6 milhão de reais com passagens aéreas e gastos de 870 mil reais com a contratação de profissionais autônomos. Faltaram ainda documentos comprobatórios de gastos de 503 mil reais com propaganda partidária. O vice-procurador-geral eleitoral, Renato Brill, apontou a “ausência de comprovação da efetiva execução dos serviços, bem como da vinculação com a atividade partidária”.
“Embora devidamente intimado para apresentar documentação apta a sanar as inconsistências, o partido não comprovou a regularidade das referidas despesas e sua vinculação com as atividades da agremiação”, afirmou Brill.
O MP apontou ainda outra irregularidade: o pagamento de 77 mil reais em despesas advocatícias de um ex-prefeito do PDT acusado de improbidade administrativa. O TSE já consolidou o entendimento de que gastos com a defesa de filiados em processos por improbidade administrativa não representam vínculo com a atividade partidária e, por isso, não podem ser quitados com recursos do fundo.
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Comentários (7)
Ruy
2021-03-29 17:36:02Nenhuma surpresa. Este fundão foi criado para isto mesmo: roubo e desvios pelos mesmos políticos que o criaram !!! O Brasil é uma piada.
Antônio
2021-03-28 14:07:19Ninguém alertou o MP que os partidos têm autorização legal pra desviar recursos?
EMANUEL
2021-03-28 13:02:28Com a palavra o Ciro Gomes, que chamou o presidente de ladrão. Seu partido é o quê, coronel?
VARLICE
2021-03-28 12:30:39Ficará na vontade.
FABRÍCIO SANTOS DOS SANTOS
2021-03-28 12:23:52Foi pro bolso do patife Lupe Martins, baita canalha. Aliás, como todo presidente de partido político, tão lá só pra encherem os bolsos. Acorda Brasil!!! 🇧🇷🇧🇷🇧🇷
Jaime
2021-03-28 11:47:14Pense aí: o tal ex-prefeito do PDT, acusado de improbidade administrativa, usa dinheiro do fundo partidário pra pagar advogado. O cara é acusado de desvio de dinheiro público e usa dinheiro público pra se defender da acusação? Qur país é esse???
Dalton
2021-03-28 11:15:33Está mais do que na hora de acabar com esses valores astronômicos de fundo partidário.... num país que está a beira de falência.