Mourão: Congresso contestou decretos de armas por falta de maioria do governo
Presidente em exercício enquanto Jair Bolsonaro viaja ao Japão, o general Hamilton Mourão (foto) afirmou na manhã desta quarta-feira, 26, que a resistência do Congresso aos decretos das armas está relacionada à falta de uma base com maioria parlamentar para o governo. Em entrevista à Rádio Gaúcha, o presidente em exercício reconheceu que não houve preocupação...
Presidente em exercício enquanto Jair Bolsonaro viaja ao Japão, o general Hamilton Mourão (foto) afirmou na manhã desta quarta-feira, 26, que a resistência do Congresso aos decretos das armas está relacionada à falta de uma base com maioria parlamentar para o governo.
Em entrevista à Rádio Gaúcha, o presidente em exercício reconheceu que não houve preocupação do governo, ou "não pareceu ser" uma prioridade do presidente Jair Bolsonaro, a formação de uma maioria na Câmara e no Senado. Assim, "toda manifestação do governo terá contestação", para Mourão.
O presidente editou novos decretos e um projeto de lei na terça-feira, 25, tratando da regulação do uso de armas, depois de revogar os dois que havia proposto inicialmente e foram rejeitados no Senado.
Mourão defendeu o "livre arbítrio" para o uso de armas, ressalvando que as pessoas têm de provar sua capacidade de manejá-las para terem esse direito. O presidente em exercício acrescentou que o próprio preço do armamento legal impede naturalmente a sua disseminação. "É um brinquedo caro", afirmou.
O presidente em exercício condenou como "um crime que vem sendo cometido" a divulgação de mensagens atribuídas a integrantes da Lava Jato e ao ministro da Justiça, Sergio Moro, quando era juiz do caso. Mourão afirmou que as conversas deveriam ter sido enviadas para o Ministério Público para serem analisadas, "se existem indícios ou dados" de que tenha havido alguma irregularidade. "O que se verifica é que foram roubadas mensagens de autoridades públicas, isso é crime em qualquer hipótese", declarou.
O general foi a Porto Alegre para a solenidade de posse do desembargador Victor Luiz dos Santos Laus como presidente do Tribunal Regional Federal da 4ª Região. Ele explicou que foi prestigiar o presidente que deixa o cargo, desembargador Carlos Eduardo Thompson Flores, "amigo de longa data".
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Comentários (6)
Fernando
2019-07-01 19:13:09Estão faltando argumentos mais claros sobre o direito (e necessidade) da posse de armas. No caso da posse em áreas rurais já está bem claro pela impossibilidade de apoio policial a tempo, o que a meu ver acontece nas cidades onde é impossível a polícia estar em todos os lares a cada invasão criminosa. O mesmo acontece com os bombeiros que não são dimensionados para atender cada domicílio daí serem obrigado os sistemas de combate a incêndios com hidrantes e extintores em cada construção. Ou não?
Hildemario
2019-06-27 06:29:15Não adianta enviar projetos, o congresso só aprova mediante pagamento a instituição tá a serviço do próprio interesse, o Brasil vai ficando no rabo da rabiola.
Flávio
2019-06-26 19:40:08Mourão continua contra o Brasil. Mourão, o congresso vetou o decreto porque 2020 é ano eleitoral e não tem ministério e nem estatal para saquear. Ainda não entendeu?
Benedicto
2019-06-26 18:40:33Não seu Vice, apenas faltou combustível!!!!
Aladim
2019-06-26 13:41:13Mourão, fale logo o português claro, todos os govêrnos que não negociarem cargos públicos e liberar emendas para essa turma do centrão, jamais conseguirá uma base parlamentar sólida que possa garantir a aprovação de seus projetos. É amplamente sabido que essa turma não apoia nada de graça que venha do executivo sem contar que eles se deram conta que unidos aos partidos radicais de esquerda (PT, PSOL, PCdoB etc...) são capaz de derrubar qualquer projeto que venha do govêrno.
Clovis
2019-06-26 11:54:59Em assim sendo, vejamos se o TRF -4 apresenta logo seu julgamento sobre a segunda condenação do Lula feita pela Justiça em Curitiba. O que mais está faltando?