MME troca Efrain Pereira da Cruz, número dois da pasta
Efrain Pereira da Cruz (foto) perdeu o cargo como secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia (MME). O advogado, que foi diretor da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), foi exonerado nesta quinta-feira, 11, no Diário Oficial da União — em seu lugar assume Arthur Cerqueira Valério, que era consultor jurídico da pasta. Nome que...
Efrain Pereira da Cruz (foto) perdeu o cargo como secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia (MME). O advogado, que foi diretor da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), foi exonerado nesta quinta-feira, 11, no Diário Oficial da União — em seu lugar assume Arthur Cerqueira Valério, que era consultor jurídico da pasta.
Nome que era ligado ao senador Davi Alcolumbre, o diretor ocupava o cargo desde março do ano passado. Antes, foi diretor e presidente da agência reguladora. Sua atuação, no entanto, era contestada em diversos momentos.
Ele ainda é conselheiro da Petrobras, cargo que ele foi indicado mesmo com vetos da área de compliance da companhia. Uma ação popular apresentada em outubro do ano passado até tentou barrar seu nome na Justiça, já que ele ocuparia o cargo em uma empresa de capital aberto simultaneamente a um cargo no poder Executivo responsável pela sua regulação — em claro conflito de interesse.
A atuação dele era longe de ser discreta. Nos últimos meses, pesou na imprensa uma denúncia de que ele tinha se aliado a Carlos Suarez, apelidado de o "Rei do Gás" no país. Pouco antes de ser apresentada uma Medida Provisória com o marco regulatório das energias renováveis, uma reportagem de O Globo indicou que ele buscou reduzir o valor da energia produzida pelas usinas térmicas (a gás) ao retirar o custo do transporte do combustível.
Essa conta, que chegaria aos 52 bilhões de reais até 2036, seria paga pelo consumidor. O jabuti foi descoberto e o lançamento da MP foi adiado por tempo indeterminado.
Em outra denúncia, a revista Piauí indicou, em maço do ano passado, que Efrain também atuou na defesa da âmbar, a empresa de energia do grupo J&F. O advogado teria atuado, segundo a apuração da revista, para garantir o perdão das multas em nome da empresa, o que poderia gerar uma economia superior ao bilhão de reais
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Comentários (1)
MARCOS ANTONIO RAINHO GOMES DA COSTA
2024-01-11 11:59:58um pilantra a menos.