Ministério inclui assinaturas de secretários em protocolo da cloroquina
Após críticas à falta de assinaturas no novo protocolo de uso da cloroquina, o Ministério da Saúde incluiu no documento os nomes dos sete secretários da pasta que participaram da elaboração do texto, o qual orienta a prescrição da cloroquina desde os sintomas leves do novo coronavírus. A nova versão, divulgada nesta quinta-feira, 21, não...
Após críticas à falta de assinaturas no novo protocolo de uso da cloroquina, o Ministério da Saúde incluiu no documento os nomes dos sete secretários da pasta que participaram da elaboração do texto, o qual orienta a prescrição da cloroquina desde os sintomas leves do novo coronavírus. A nova versão, divulgada nesta quinta-feira, 21, não faz menção ao ministro interino, general Eduardo Pazuello.
Em nota, o ministério afirmou que a recomendação foi discutida pelo corpo técnico e destacou que, “para deixar clara a participação e o envolvimento de todas as secretarias, os titulares das pastas assinaram o documento ainda na quarta-feira”, diz o texto.
Agora, o protocolo é assinado por Mayra Isabel Correia Pinheiro, secretária de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde; Cleusa Rodrigues da Silveira Bernardo, secretária substituta de Atenção Especializada à Saúde; Robson Santos da Silva, secretário Especial de Saúde Indígena; Daniela de Carvalho Ribeiro, secretária substituta de Atenção Primária à Saúde; Vania Cristina Canuto Santos, secretária substituta de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos em Saúde; Wanderson Kleber de Oliveira, secretário de Vigilância em Saúde; e Antônio Elcio Franco Filho, secretário-executivo substituto.
A orientação publicada na quarta-feira, 20, divergiu de todos os protocolos já elaborados pelo ministério. O guia do governo para elaboração de protocolos clínicos e diretrizes terapêuticas, documentos conhecidos como PCDTs, estabelece que as normas devem ser publicadas no Diário Oficial da União por meio de portarias assinadas, junto com o modelo de termo de esclarecimento e responsabilidade, a ser aprovado pelo paciente ou seu responsável.
Os documentos têm sempre a assinatura de autoridades do Ministério da Saúde e o expediente com os nomes dos especialistas que participaram da elaboração. No caso da diretriz para o tratamento de Covid-19, não havia menção ao nome de nenhum autor ou colaborador do documento.
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