Milei vira tema de festa de aniversário infantil

Um menino de Rosário, na Argentina, comemorou o seu aniversário de 7 anos com uma festa temática em homenagem ao presidente argentino, Javier Milei.

A festa de aniversário ocorreu em 14 de março e foi coberta pela imprensa local.

A criança, Rodrigo, que se fantasiou como o presidente argentino declarou sua admiração por Milei.

“Gosto [de Milei] e por isso quis fazer o aniversário da Milei, tive a ideia”, disse o aniversariante.

“Quando eu crescer quero ser presidente”, acrescentou.

Sobre a fantasia, a mãe de Rodrigo, Gisela, afirmou que ele “não queria um Milei de figurinha, ele queria ser o próprio Milei, foi tudo muito engraçado”.

Ela também explicou que o aniversário ocorreu na casa da família por questões financeiras.

Gisela ainda afirmou que a família respeitou a ideia do aniversariante, apesar de divergências políticas.

“Foi difícil organizá-la, porque tem uma parte da família que não é apoiadora”, afirmou.

Dois superávits seguidos

Até a posse de Javier Milei (foto) como presidente, em dezembro do ano passado, o último superávit fiscal nas contas públicas da Argentina tinha acontecido em agosto de 2012, quando Cristina Kirchner estava em seu segundo mandato como presidente.

Em janeiro deste ano, primeiro mês completo do governo Milei, a Argentina alcançou um superávit de 589 milhões de dólares.

Em fevereiro, Milei conseguiu repetir o feito. O resultado positivo desta vez foi ainda maior, de 1,23 trilhão de pesos, ou 1,45 bilhão de dólares. 

Zerar o déficit público é a principal meta da gestão de Milei e, para isso, o governo tem revisado subsídios, paralisado investimentos públicos e trabalhado para recompor as reservas internacionais, afastando a crise de confiança dos investidores internacionais e buscando reequilibrar o câmbio.

O compromisso com as contas públicas é essencial para controlar a inflação e voltar a atrair investimentos.

Os dois superávits seguidos mostram que Milei está empenhado em alcançar seus objetivos, o que marca uma ruptura com a tradição peronistas de gastos elevados e descaso com a inflação alta.

Reduzir os gastos, contudo, tende a aumentar a insatisfação popular.