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    Mercosul-UE: concessões e desafios em meio a negociações delicadas

    A Comissão Europeia concordou em negociar a inclusão de uma cláusula de salvaguarda nacional que se aplicaria especificamente ao setor agrícola

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    Redação Crusoé
    4 minutos de leitura 30.06.2025 11:34 comentários 0
    Acordo UE-Mercosul. Foto: Ursula von der Leyen
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    Seis meses após a assinatura do acordo político entre a União Europeia (UE) e os países do Mercosul, em 6 de dezembro de 2024, a Europa está à beira de um consenso sobre um dos temas mais controversos de sua política comercial.

    De acordo com fontes oficiais, a Comissão Europeia concordou em negociar a inclusão de uma cláusula de salvaguarda nacional que se aplicaria especificamente ao setor agrícola.

    Essa concessão é vista como um passo significativo para amenizar a resistência de vários Estados membros, incluindo França, Polônia e Itália.

    Os países sul-americanos demonstraram disposição para discutir essa cláusula sem a necessidade de reavaliar o acordo integralmente, o que trouxe alívio à Alemanha.

    A proposta da "cláusula de salvaguarda agrícola" permitiria que cada nação da UE suspendesse temporariamente as cotas de importação preferenciais destinadas aos países do Mercosul (Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai) em situações de "perturbação grave" em seus mercados agrícolas nacionais.

    Esse mecanismo poderia ser aplicado às 99 mil toneladas de carne bovina, 180 mil toneladas de aves e 16 milhões de toneladas de açúcar estipuladas no acordo original.

    Contudo, o principal objetivo é estabelecer uma cláusula automática com regras claras para a análise das condições do mercado durante períodos críticos.

    A nova dinâmica Franco-Alemã

    O surgimento desse entendimento deve-se, em parte, ao fortalecimento das relações entre o presidente francês Emmanuel Macron e o chanceler alemão Friedrich Merz, que ficou evidente em uma declaração conjunta publicada em 7 de maio.

    Nela, ambos expressaram seu compromisso em garantir "salvaguardas efetivas para a agricultura e setores estratégicos", repudiando a "ingenuidade" nas negociações comerciais.

    Conforme relatado por uma fonte em Bruxelas, essa declaração teve um impacto significativo nas negociações.

    O chanceler Merz percebeu que não poderia impor sua agenda no Mercosul sem comprometer a aliança franco-alemã em questões cruciais, como a defesa europeia. A recente criação do "Conselho de Segurança e Defesa Franco-Alemão" reforçou essa necessidade de coordenação.

    No entanto, o Conselho Europeu realizado em 26 de junho trouxe à tona algumas tensões: Merz afirmou que não havia uma minoria bloqueadora contra a adoção do Mercosul, enquanto Macron sustentou o contrário.

    Intervenção de Giorgia Meloni

    Giorgia Meloni também desempenhou um papel importante nas negociações. Durante a visita de Macron a Roma em 3 de junho, ela abordou as preocupações italianas sobre o acordo. Macron indicou que aceitaria o pacto caso uma cláusula de salvaguarda nacional fosse adicionada.

    Meloni foi mais exigente, argumentando que a reciprocidade das obrigações para os agricultores deveria ser um pré-requisito para qualquer abertura mútua dos mercados.

    A Polônia, outro opositor significativo ao acordo, ainda mantém suas reservas oficiais, mas parece estar recuando gradualmente devido ao impacto potencial no setor avícola nacional já fragilizado pela crise da gripe aviária.

    O fundo de reserva de pelo menos um bilhão de euros anunciado por Ursula von der Leyen pode ter contribuído para essa mudança.

    Desafios

    Embora os números envolvidos no acordo sejam relativamente pequenos — com as 99 mil toneladas de carne bovina representando apenas 1,6% do consumo europeu — esses volumes são vistos como uma ameaça significativa por agricultores europeus já afetados por crises persistentes.

    Um especialista do setor observa que isso representa mais um dilema político do que econômico.

    Após décadas de negociações e expectativas frustradas, muitos temem que um colapso nas discussões finais seja inaceitável.

    Muitos consideram o acordo datado e afirmam que se tivesse sido renegociado hoje, teria seguido um caminho diferente — um acordo voltado para investimentos seria mais adequado.

    A distinção entre acordos comerciais tradicionais e acordos focados em investimentos é clara: enquanto os primeiros eliminam tarifas sobre mercadorias, os últimos visam proteger empresas estrangeiras estabelecidas localmente.

    Especialistas afirmam que um simples pacto dessa natureza teria evitado controvérsias relacionadas às cotas agrícolas e garantido acesso às matérias-primas essenciais da América do Sul.

     

     

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