María Corina acusa ditadura de Maduro de assassinar opositor
Reinaldo Araujo morreu sob a custódia do Estado venezuelano na segunda-feira, 24, sem assistência médica para seus problemas de saúde
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A líder da oposição venezuelana, María Corina Machado, acusou a ditadura de Nicolás Maduro de 'assassinar' o opositor Reinaldo Araujo (foto).
Dirigente da Vente Venezuela, ele foi sequestrado por agentes do regime em 9 de janeiro.
O óbito ocorreu sob a custódia do Estado venezuelano na segunda-feira, 24, sem assistência médica para seus problemas de saúde.
"ALERTA MUNDIAL
O regime o assassinou.
Reinaldo era um bom homem, um marido, filho e pai amoroso, um amigo incondicional, um cidadão exemplar.
Por seu trabalho na façanha de 28 de julho, o regime o perseguiu severamente. Seu amor pela Venezuela e sua família sempre o manteve forte.
Em 9 de janeiro, o regime de Maduro o sequestrou. Ele tinha sérios problemas de saúde, mas foi negado assistência médica. Até hoje, quando já era tarde demais. O regime o assassinou.
Para Zoraida, sua esposa, sua filha, sua mãe, todos os seus parentes e colegas, meu coração também está partido. É uma dor e uma indignação infinitas. Que Deus o receba e dê força e conforto a todos nós que tanto o amávamos. Ele continuará nos acompanhando nessa luta.
Não descansaremos um momento até alcançarmos Liberdade e Justiça na Venezuela", escreveu María Corina no X.
ALERTA MUNDIAL
El régimen lo asesinó.
Reinaldo era un hombre bueno, un esposo, hijo y padre amoroso, un amigo incondicional, un ciudadano ejemplar.
Por su trabajo en la gesta del 28 de julio, el régimen lo hostigó duramente. Su amor por Venezuela y por su familia lo mantuvo… https://t.co/7nKtnCmk60
— María Corina Machado (@MariaCorinaYA) February 24, 2025
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Tragédia anunciada
O comitê de Direitos Humanos da Vente Venezuela afirmou que a esposa de Araujo relatou recentemente o estado de saúde do marido, solicitando assistência médica para ele.
Todavia, o regime de Maduro não autorizou o atendimento e Reinaldo Araujo faleceu na segunda-feira, 24.
"É isso que os presos políticos enfrentam hoje, que sofrem de múltiplas patologias e correm riscos consideráveis", denunciou o comitê no X.
"A comunidade internacional deve agir imediatamente contra os criminosos contra a humanidade que hoje se agarram ao poder e condenam centenas de venezuelanos à morte", continuou.
"Nossa solidariedade a todos os seus familiares e colegas que hoje sofrem diante desta terrível notícia. Faremos justiça!", completou.
Reinaldo Araujo é o quarto opositor de Maduro a morrer na prisão após alegações de negligência médica.
Antes dele, faleceram Jesus Manuel Martinez Medina, Jesús Rafael Álvarez e Osgual González Pérez.
Todas as mortes foram registradas após agosto de 2024, período no qual a ditadura venezuelana intensificou a perseguição a seus opositores.
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