Marcos do Val: de integrante a testemunha da CPMI de 8 de janeiro
O senador Marcos do Val (Podemos-ES; foto) conseguiu sobreviver, no início desta semana, a um pedido da oposição para tirá-lo da CPMI do 8 de Janeiro. A pressão sobre ele, no entanto, o tirou por conta própria e ele pediu licença do cargo por 115 dias, tempo o bastante para que um suficiente não seja...
O senador Marcos do Val (Podemos-ES; foto) conseguiu sobreviver, no início desta semana, a um pedido da oposição para tirá-lo da CPMI do 8 de Janeiro. A pressão sobre ele, no entanto, o tirou por conta própria e ele pediu licença do cargo por 115 dias, tempo o bastante para que um suficiente não seja chamado para substituí-lo.
Isso não deve tirá-lo dos holofotes da comissão mista: há um pedido da deputada Duda Salabert (PDT-MG) que busca, inclusive, convocá-lo na condição de testemunha.
O pedido, apresentado na última terça-feira,20, tem como base a própria investigação que a Polícia Federal faz contra ele, por suposta participação nos atos investigados pela comissão. "Para que haja transparência nas apurações desta CPMI do dia 8 de janeiro, é o presente requerimento de convocação como testemunha para prestar esclarecimento sobre os fatos em que se encontra diretamente envolvido", escreveu a deputada.
O requerimento tem poucas chances de ser aprovado: até o recesso de julho, a CPMI deve focar suas atenções em questões preparatórias aos atos, que ocorrem anteriormente ao 8 de Janeiro - e a desastrosa ação de Marcos do Val, acusando Jair Bolsonaro de querer dar um golpe (o que ele confessa ter sido uma cortina de fumaça) ocorreu depois disso. Dado seus inúmeros desafetos na CPMI, no entanto, seu requerimento de convocação, um entre mais de mil já apresentados, pode ainda sim ser alvo de apreciação.
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