Maia: Congresso deve adiar Enem, mas 'seria melhor' se partisse do presidente
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (foto), disse nesta segunda-feira, 19, que o Congresso Nacional tem maioria para aprovar o adiamento do Exame Nacional do Ensino Médio, o Enem, devido à crise do novo coronavírus. Ele afirmou que não vai segurar a votação da proposta que consta na pauta do Senado desta tarde e, depois,...
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (foto), disse nesta segunda-feira, 19, que o Congresso Nacional tem maioria para aprovar o adiamento do Exame Nacional do Ensino Médio, o Enem, devido à crise do novo coronavírus. Ele afirmou que não vai segurar a votação da proposta que consta na pauta do Senado desta tarde e, depois, segue para a avaliação dos deputados.
O parlamentar, entretanto, ressaltou que “seria melhor” se a decisão partisse do presidente Jair Bolsonaro. Maia levou a demanda ao chefe do Palácio do Planalto na última quinta-feira, 14. Ele contou que, na noite desta segunda-feira, 18, o ministro da Secretaria de Governo, general Luiz Ramos, o informou que estava trabalhando no adiamento, mas que ainda não havia uma resposta concreta.
“Eu conversei com o presidente da República, pedindo que ele pudesse avaliar e decidir pelo adiamento, porque o ambiente nas duas casas é pela aprovação do decreto legislativo. É melhor que pudesse vir do presidente uma decisão antes que o Senado e a Câmara tomassem a decisão de votar, para não parecer que foi uma coisa contra o governo. Na verdade, essa demanda do adiamento do Enem vem de todo o Brasil, de muitas famílias. Acho que é a decisão correta”, afirmou.
Maia disse esperar “uma posição do governo no dia de hoje”. “Acho que resolve o problema da melhor forma possível, com diálogo entre o parlamento e o poder Executivo”, afirmou Maia. “Se o Senado votar, eu vou votar”, emendou.
Na segunda-feira, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, o Inep, admitiu a possibilidade de mudança no calendário. Em comunicado, o órgão, vinculado ao Ministério da Educação, explicou que o assunto foi discutido pelo Comitê Operativo de Emergência, criado em 11 de março para debater e definir medidas de controle do avanço da doença em instituições de ensino.
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