Maduro prende militar argentino acusado de espionagem
Ministra da Segurança da Argentina exigiu libertação imediata de Nahuel Gallo e ameaçou o ditador venezuelano
O regime chavista de Nicolás Maduro prendeu o militar argentino Agustín Nahuel Gallo sob acusação de espionagem na última terça-feira, 10.
De férias, Gallo viajou à Venezuela para visitar a esposa e o filho, que são venezuelanos, e acabou detido pela ditadura.
O Fórum Argentino em Defesa da Democracia (FFAD) denunciou a prisão ilegal e afirmou que "não há informação sobre o paradeiro" de Gallo.
A Ministra de Segurança da Argentina, Patricia Bullrich, exigiu a libertação imediata do agente:
"Um militar argentino entrou na Venezuela para visitar a esposa e a filha e foi detido pelo regime chavista.
Exigimos a libertação IMEDIATA deste cidadão argentino.
Maduro, cada minuto que você aguentar será mais um passo em direção ao seu próprio fim."
Segundo a guarda argentina, Gallo está em período de férias autorizadas, o que indica "não ter relação direta com operação oficial."
A esposa do militar, María Gómez, comentou que não via Gallo há sete meses.
"Nunca imaginamos que isso se passaria com a gente. Juro por Deus.
Se ele fosse um espião, ele não teria passado pela fronteira", disse a esposa de Gallo ao canal DNews.
Atirador em Embaixada
Nesta sexta, 13, o secretário-geral da OEA (Organização dos Estados Americanos), Luis Almagro, publicou uma foto registrando a presença de um atirador próximo à Embaixada da Argentina em Caracas.
Desde 27 de março, seis opositores de Maduros estão sitiados no prédio argentino.
"A presença intimidadora de pessoal armado, os cortes de electricidade e de água corrente, bem como a interrupção da entrada de alimentos e água, representam um perigo iminente para a vida e integridade dos requerentes de asilo", disse o secretário em nota.
Segundo Almagro, o "envio de forças repressivas com armas de assalto" revelam "as piores aberrações" do regime de Nicolás Maduro.
Prédios tomados
A líder de oposição venezuelana, María Corina, afirmou que a ditadura de Maduro tomou à força as casas particulares próximos ao prédio argentino nesta terça-feira, 10.
"Eles os intimidaram a tal ponto que ninguém se atreve a abordá-los e trazer-lhes comida e remédios”, acrescentou. “Ou seja, querem submetê-los a torturas psicológicas e físicas para quebrá-los", disse.
Para Corina, o cerco revela um "ato de guerra" a Brasil e Argentina.
Leia também: "Países latino-americanos exigem salvo-conduto a asilados em embaixada em Caracas"
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Comentários (3)
Sônia Adonis Fioravanti
2024-12-15 12:21:03O assassino ditador Maduro ,um 🐀da mesma laia de BIBI E PUTINHO
Amaury G Feitosa
2024-12-14 10:56:25O Brasil com seu desgoverno criminoso DITADOR dobrou-se à chantagem ao assassino Maduro por medo da divulgação do que realmente ocorreu na eleição do "latrus morus" à satrapia deste galinheiro que dizem república, pura bobagem pois Trump já avisou que divulgará como primeiras medidas do seu governo.
Marcia Elizabeth Brunetti
2024-12-14 09:40:53Que vergonha para o Brasil estar tão à parte desse drama que acontece na Venezuela. Não duvido uma reação de Milei. Esse parece estar com muita força para acabar com Maduro. E, espero que ganhe apoio de outros países.