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Maduro desconvida observadores da UE e cimenta farsa eleitoral

28.05.24 20:04

O regime de Nicolás Maduro, na Venezuela, desconvidou observadores da União Europeia que iriam monitorar a “eleição” presidencial de 28 de julho, encaminhando ainda mais a fraude nas urnas.

O anúncio foi feito pelo chefe do Conselho Nacional Eleitoral, Elvis Amoroso, nesta terça-feira, 28 de maio.

Amoroso citou as sanções econômicas do bloco europeu como motivo. “Eles não são bem-vindos para vir aqui para o nosso país”, acrescentou.

As sanções da União Europeia ao regime venezuelano incluem um embargo à exportação de armas e um banimento de entrada e congelamento de bens de 54 autoridades do chavismo.

Nicolás Maduro sedimentou o caminho para a fraude eleitoral em julho, apesar de firmar em outubro, com a oposição e mediação internacional, os Acordos de Barbados prevendo eleições livres.

Leia também: A farsa está montada 

O regime cassou os direitos políticos da líder da oposição unificada, María Corina Machado, e impediu, sem explicitar motivos, a formalização da candidata apontada por María Corina como sucessora, a acadêmica Corina Yoris.

Além disso, diversos integrantes da campanha de María Corina acabaram presos ou desaparecidos ao longo de 2024.

A oposição unificada será representada em 28 de julho pela candidatura do diplomata Edmundo González Urrutia.

Ele não se apresenta como um candidato da oposição a Maduro. “Não é que sou o candidato de María Corina, sou candidato da unidade”, afirmou desde sua nomeação.

“A líder desse processo unitário é María Corina Machado e atrás dela estaremos todos os venezuelanos que esperamos uma mudança em paz e pela via eleitoral”, acrescentou.

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