Lulinha recorre para que investigação fique com juíza anti-Lava Jato em SP
A defesa de Fábio Luís Lula da Silva, o Lulinha (foto), entrou com um recurso na Justiça Federal de São Paulo pedindo para que o inquérito que investiga os pagamentos de 132 milhões de reais feitos pelo grupo Oi/Telemar a empresas ligadas a ele não seja enviado para o Rio de Janeiro. O objetivo é que...
A defesa de Fábio Luís Lula da Silva, o Lulinha (foto), entrou com um recurso na Justiça Federal de São Paulo pedindo para que o inquérito que investiga os pagamentos de 132 milhões de reais feitos pelo grupo Oi/Telemar a empresas ligadas a ele não seja enviado para o Rio de Janeiro.
O objetivo é que a investigação permaneça com a juíza da 10ª Vara Federal Criminal de São Paulo, Fabiana Alves Rodrigues, vista como anti-Lava Jato no meio jurídico paulista. Foi a própria magistrada quem decidiu, no início do mês, remeter o inquérito para o Rio, onde fica a sede da gigante de telefonia.
A investigação sobre os repasses milionários da Oi/Telemar para o grupo Gamecorp/Gol, do qual Lulinha é sócio, foi iniciada em 2016 pela força-tarefa da Lava Jato de Curitiba, que apurava uma possível conexão dos pagamentos com o caso do sítio de Atibaia, cujos donos formais eram sócios do primogênito do ex-presidente Lula.
Em dezembro do ano passado, os procuradores do Paraná deflagraram a Operação Mapa da Mina, para aprofundar a apuração a respeito das transações feitas entre a Oi/Telemar e a Gamecorp/Gol. Uma série de documentos foram apreendidos nas sedes das companhias e em endereços ligados a Lulinha, a Jonas Suassuna e aos irmãos Kalil e Fernando Bittar.
Em março deste ano, a pedido da defesa de Lulinha, o Tribunal Regional Federal da 4ª Região, o TRF-4, enviou o caso para São Paulo, acolhendo o argumento de que não havia relação com o processo do sítio de Atibaia, o mesmo que resultou na condenação de Lula a 17 anos de prisão.
A Mapa da Mina, então, foi distribuída para a 10ª Vara Federal Criminal de São Paulo, fato comemorado por Lulinha e pelo sócio Kalil Bittar em um convescote regado a vinho, como mostrou Crusoé naquele mês. Recentemente, os advogados fizeram um novo pedido judicial para anular toda a operação porque a Justiça do Paraná não teria competência para decidir sobre o caso.
No início do mês, a juíza Fabiana Alves Rodrigues decidiu remeter todo o inquérito para o Rio de Janeiro, sob o argumento de que a maior parte dos supostos crimes de lavagem de dinheiro sob investigação teria ocorrido em solo fluminense, onde também fica a sede da Oi. Mas a defesa de Lulinha e de outros investigados não gostaram da decisão e pediram para o que processo fique na 10ª Vara em São Paulo.
Professor da PUC, o juiz titular da vara é Silvio Luís Ferreira da Rocha, que nos últimos anos escreveu uma série de artigos em sites e revistas de esquerda nos quais critica a condução e a sentença do processo do tríplex de Guarujá, que resultou na condenação de Lula. Já Fabiana Alves Rodrigues, a juíza substituta, tem em seu acervo de decisões a rejeição da denúncia apresentada pelo MP há cinco anos contra os aloprados do PT, pela compra de um dossiê nas eleições de 2006.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (10)
SONIA
2021-01-01 00:37:37Tá com medo de quê? Já virou pizza e ele não sabe...
Ruy
2020-12-23 11:09:53Não é só a demora Dalton. Vc ainda vai morrer e ver este verme maldito gastando alegremente o $ que vc pagou com suados e escorchantes tributos ...
Dalton
2020-12-22 15:57:38Como tudo demora nesse país... incrível como esse Lulinha está solto ainda? Mas é aquela coisa com os milhões de reais roubados ele conseguem pagar qualquer advogado... de onde essa família Lula tem tanto dinheiro?
André
2020-12-20 23:18:28E esse verme ainda escolhe quem vai comprar? País de merda, povo de merda, justiça de merda. Só umIRA pra explodir essa raça maldita.
Oliver
2020-12-20 11:41:09livro O filho do sócio, ninguém sai inocente do relato. Saqueados e saqueadores locupletaram-se todos. O sócio Jonas Suassuna, dono do Grupo Gol (não é aviação), associou-se ao filho (do ex-presidente Lula), Fábio Luís Lula da Silva para, com os irmãos Kalil e Fernando Bittar, formarem o que o autor deste livro definiu como a Quadrilha Gol. De 2008 a 2016 eles promoveram repetidos assaltos aos cofres públicos usando como arma a influência política do ex-presidente. É disso que trata este livro
Edmundo
2020-12-20 11:04:21Quero o jornalista investigativo da revista investigar as rachadinhas do congresso e senado! Seja honesto com seus assinantes.
Bevi
2020-12-19 18:54:11Não é para comparar e sim para recuperar o dinheiro furtado com negociatas: Mas convenhamos, as de Lulinha são bem mais gordas...
PAULO
2020-12-19 18:42:42O Lula foi o maior corrupto que o Brasil já teve. Nunca mais teremos um corrupto do porte do Lula. Isso não graças a qualquer político Isso graças a atitude de alguns juízes, como o Joaquim Barbosa. Isso graças ao maior brasileiro de todos os tempos. Airton Senna, Pelé, Machado de Assis. Toda esses e muitos outros tem o meu maior respeito. Estou falando do Dr. Sergio Moro. Um Ministério Público comprometido, uma Polícia Federal implacável e colocamos esse vagabundo na cadeia.
MARCOS
2020-12-19 17:40:25Tanto faz. Tá tudo em casa.
Luiz
2020-12-19 17:18:24Esse vagabundo deveria estar preso há muitos anos. Como pode um ex-funcionário do Zoológico de SP, que mal sabia dar pipoca aos macacos, pode receber um investimento de 132 milhões??? É muita bandidagem. Bem filho de peixe...