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    Lula quer falar tudo de Zuckerberg e nada de Maduro

    A ditadura da Venezuela prende, tortura e mata, mas o presidente diz estar preocupado com a decisão da Meta

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    Duda Teixeira
    4 minutos de leitura 10.01.2025 15:47 comentários 0
    Lula com Celso Amorim em reunião sobre Meta. Foto: Ricardo Stuckert
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    O presidente Lula está fazendo o impossível nesta sexta, 10, para não falar sobre o que está acontecendo na Venezuela.

    Na tentativa de desviar a atenção dos brasileiros, o petista escolheu a mudança na política de moderação de conteúdo da Meta — dona de Facebook, Instagram, Threads e WhatsApp — como assunto do dia.

    Lula publicou a foto de uma reunião (foto) com onze "representantes do governo", para falar da Meta.

    Entre os participantes estava Celso Amorim, o assessor especial para temas internacionais que foi um dos principais responsáveis em fazer a ponte com a ditadura de Nicolás Maduro, em 2023.

    Hipersensibilidade e cumplicidade

    Ao ignorar a Venezuela e valorizar a questão da moderação nas redes sociais, Lula despreza um problema real e inventa outro que não existe.

    Maduro prende, tortura e mata.

    De acordo com a ONG venezuelana Foro Penal, ainda há 1.697 presos políticos na Venezuela.

    Desses, três são adolescentes e 202 são mulheres.

    Mas Lula prefere apontar o dedo para a empresa americana que permite a interação remota entre pessoas.

    Na legenda da foto da reunião desta sexta, Lula escreveu:

    "Reunião com os representantes do governo para tratar sobre os recentes anúncios da Meta e as implicações no Brasil. Duas decisões foram tomadas neste encontro. A primeira é uma notificação enviada pela AGU para que a Meta explique, em até 72 horas, as mudanças na política de checagem de fatos e notícias falsas, que podem afetar crianças, adolescentes e mulheres, por exemplo", afirma o presidente.

    A preocupação de Lula com as crianças, adolescentes e mulheres venezuelanas é teatral.

    Não há nada na decisão da Meta que afete crianças, adolescentes e mulheres brasileiras.

    A empresa só vai mudar a maneira de fazer moderação de conteúdo.

    Em vez de recorrer às agências de checagem, que se mostraram tendenciosas, utilizará as notas de comunidade, que se provaram eficientes na rede X.

    Não há nada que represente uma ameaça à sociedade civil no anúncio de Mark Zuckerberg.

    Liberdade de expressão

    Lula também escreveu na legenda da sua foto, falando sobre as decisões tomadas:

    "A segunda (decisão) é a criação de um grupo de trabalho do governo federal, com consulta ao Poder Legislativo, Judiciário e à sociedade civil, para acompanhar os desdobramentos das medidas, fortalecendo a liberdade de expressão, sem tolerar a violação de direitos fundamentais."

    O presidente, porém, nunca levantou a voz para contestar o fechamento e expropriação de veículos de imprensa na Venezuela ou para condenar as violações de direitos fundamentais no paíz vizinho.

    A pretensa preocupação de Lula com os direitos fundamentais é mero oportunismo político, que não trará resultado algum.

    Será incapaz de mudar a política interna da Meta.

    E também não vai fazer os brasileiros se esquecerem da histórica amizade de Lula com o ditador Maduro.

    Conversa com Macron

    Na tarde desta sexta, o presidente publicou outra nota, dizendo que conversou com o presidente francês Emmanuel Macron.

    Falaram sobre a Venezuela? Claro que não.

    "Recebi ligação do presidente francês, EmmanuelMacron, para discutir as relações entre nossos países. Durante o telefonema, também conversamos sobre a decisão da Meta de reduzir a checagem de fatos e sobre o trabalho conjunto que podemos realizar para impedir que a disseminação de mentiras coloque em risco a soberania dos países e de nossas democracias", escreveu Lula.

    "Eu não estou aqui para falar de Venezuela"

    O presidente sabe que falar de Maduro não cai bem e por isso quer evitá-lo a todo custo.

    Vale lembrar que, quando apoiava a campanha para Guilherme Boulos para a prefeitura de São Paulo, no ano passado, o presidente aconselhou seu apadrinhado a não falar sobre a Venezuela.

    "Eles não fazem pergunta para a gente responder mostrando que a gente tem competência. Eles querem fazer perguntas que não têm nada a ver com o papel do prefeito de São Paulo. Quando você for nesse debate, não responde provocação. Se perguntar para você: 'E a Venezuela?', você responde: 'A Venezuela é o seguinte: eu tô aqui para fazer casa para o povo, eu tô aqui para melhorar o transporte para o povo, para melhorar a saúde do povo. Eu não estou aqui para falar de Venezuela. Quer falar sobre a Venezuela, vai falar com o Ministério das Relações Exteriores ou vai falar com o Lula", disse o petista em um vídeo de outubro.

     

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