João Amoêdo ainda não se bica com o "Novo Novo"
Mais de um ano após deixar o partido Novo, que ajudou a fundar, o empresário João Amoêdo (foto) ainda não aceita os rumos que o partido tomou. Nesta segunda-feira, o primeiro candidato a presidente pelo partido, em 2018, foi às redes sociais criticar a decisão do governador de Minas, Romeu Zema, e do prefeito de...
Mais de um ano após deixar o partido Novo, que ajudou a fundar, o empresário João Amoêdo (foto) ainda não aceita os rumos que o partido tomou. Nesta segunda-feira, o primeiro candidato a presidente pelo partido, em 2018, foi às redes sociais criticar a decisão do governador de Minas, Romeu Zema, e do prefeito de Joinville (SC), Adriano Silva, para permitir que crianças a ida de crianças à escola sem a vacina contra a Covid.
Ele definiu a ideia como "mais uma ação irresponsável do 'novo NOVO' para agradar o bolsonarismo".
Romeu Zema apareceu em um vídeo no domingo, 4, ao lado do senador Cleitinho e do deputado federal Nikolas Ferreira, ambos do PL mineiro. No discurso, ele deixou claro que alunos não vacinados contra a doença - seja por condições médicas pré-existentes ou por decisão de pais que não acreditam na vacinação - não serão impedidos de frequentar as aulas.
https://twitter.com/nikolas_dm/status/1754242035685507511
"Em Minas, todo aluno, independente de ter ou não vacinado, terá acesso às escolas", garantiu Zema ao deputado. Cleitinho - que também foi eleito em 2022 com o apoio de Jair Bolsonaro, repetiu a cantilena de que é a favor da ciência, mas também da liberdade. Zema já havia indicado, em outros momentos, alinhamento às ideias bolsonaristas sobre a vacina.
Em Joinville, maior cidade de Santa Catarina, Adriano Silva assinou um decreto no início do mês também liberando as crianças não vacinadas contra a COVID a irem às escolas. O seu argumento é de que a vacina ainda não é obrigatória e, por isso, não pode ser cobrada pelo poder público.
“Apelo para os pais que vacinem seus filhos com as vacinas obrigatórias. Precisamos proteger nossos filhos de doenças como o sarampo e a poliomielite, por exemplo, considerando que as vacinas se mostram altamente eficazes”, disse o prefeito, durante a assinatura do decreto.
João Amoêdo deixou o partido logo após as eleições de 2022, desgostoso com os rumos que a legenda havia tomado naquele ano. Já afastado da presidência do partido, ele esperou o partido apresentar uma proposta de CPI na Câmara dos Deputados contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes para cortar os laços de maneira definitiva.
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Comentários (1)
Rogerio Arthur Matos
2024-02-06 20:52:48Da vacina da dengue, que tanta falta esta fazendo em mg. esse senhor não fala nada. E brasil segue dividido entre quem é dono da ciência e os bolsonaristas.