Jair Bolsonaro afirma ter sido prejudicado na campanha de 2022
O ex-presidente afirmou que proibição de usar imagens dele como presidente e de Lula prejudicaram sua tentativa de reeleição

O ex-presidente Jair Bolsonaro (foto) afirmou ter sido prejudicado nas eleições de 2022 em oitiva nesta terça, 10, no Supremo Tribunal Federal.
O ministro do STF Alexandre de Moraes perguntou sobre as frases de Bolsonaro acusando fraudes nas urnas eletrônicas ou de que os ministros do STF teriam praticado desviosi de conduto.
Bolsonaro então complementou: "Por ocasião das eleições, acredito que foi um pouco desfuncional. Eu não pude, por exemplo, fazer live do Palácio do Alvorada. Eu tinha que ir na casa de um conhecido para fazer uma live".
Ele também reclamou de não poder usar imagens como presidente em sua campanha pela reeleição em 2022.
"Eu não pude, por ocasião do horário eleitoral gratuito, usar as imagens do 7 de setembro, usar as imagens minhas na ONU, usar imagem do outro candidato [Lula] em uma comunidade do Rio de Janeiro usando o gorro do CPX. Eu não podia usar imagens do enterro da rainha Elizabeth. Eu não podia, basicamente, fazer nada. Quase tudo era proibido", afirmou o ex-presidente.
"Houve decisão também dizendo que eu não podia baixar o preço do combustível, como se eu fosse baixar na canetada isso aí. Eu fui acusado de muita coisa, inclusive de pedófilo durante esse período", disse.
Jair Bolsonaro argumentou que o petista Lula não tinha as mesmas limitações.
"O outro lado podia tudo, até me acusar de genocida. Então tudo isso aconteceu. Quando eu não pude usar imagens do Lula defendendo o aborto ou ao lado de ditadores, isso prejudicou a minha campanha."
"Eu queria mostra também imagem dele em 2009, defendendo o Irã enriquecer urânio a mais de 30% para fins pacíficos, segundo ele. Eu fui tolhido. Mas o mais prejudicial para mim foi não poder usar imagens do 7 de setembro", disse Jair Bolsonaro.
"Com todo o respeito, acredito que isso tudo pesou contra a gente."
Ele também falou que as "páginas da direita" foram derrubadas por desinformação.
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