Invasão dos Poderes completa um mês
O ataque de vândalos às sedes dos Três Poderes, em Brasília, completa um mês nesta quarta-feira (8). Na ocasião, bolsonaristas radicais, favoráveis a um golpe de Estado, deixaram o acampamento em frente ao QG do Exército, na capital federal, para invadir e depredar os prédios dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. Após a invasão, 1.379...

O ataque de vândalos às sedes dos Três Poderes, em Brasília, completa um mês nesta quarta-feira (8).
Na ocasião, bolsonaristas radicais, favoráveis a um golpe de Estado, deixaram o acampamento em frente ao QG do Exército, na capital federal, para invadir e depredar os prédios dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário.
Após a invasão, 1.379 pessoas foram presas por atos antidemocráticos. Um mês depois, 920 manifestantes seguem detidos no Distrito Federal, enquanto 459 foram liberados, mediante monitoramento por tornozeleira eletrônica.
O prejuízo estimado pela destruição das sedes dos Três Poderes é de, pelo menos, R$ 20,7 milhões.
Até o momento, o STF abriu sete inquéritos para investigar invasores, financiadores e agentes públicos que possam estar envolvidos nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro.
Suspeito de instigação e autoria intelectual da invasão, o ex-presidente Jair Bolsonaro é um dos investigados. O governador afastado do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, também é investigado por omissão.
O ex-secretário de Segurança Pública do DF, Anderson Torres, foi preso por suspeita de omissão e conivência com a tentativa de golpe, assim como o ex-comandante da PMDF, Fábio Vieira.
No relatório sobre a intervenção federal na segurança pública do Distrito Federal, Ricardo Cappelli concluiu que os batalhões policiais não foram acionados para conter manifestantes, mesmo com alerta da inteligência, feito no dia 6 de janeiro.
“Não houve plano operacional nem ordem de serviço. Não há registro de quantos homens iriam. O que houve, apenas, foi um repasse burocrático, um ofício recebido para algumas unidades pelo Departamento de Operações. Isso é central, quem faz é o Departamento de Operações da Polícia Militar. O chefe em exercício do DOP encaminha burocraticamente esse memorando para algumas unidades. Chama atenção, então, as duas questões: não houve plano operacional, nem sequer ordem de serviço”, disse.
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Comentários (1)
Amaury G Feitosa
2023-02-09 11:25:48Um monte de "perebas" presos torturados de fato pelo STF E nenhum repito NENHUM irresponsável que facilitou e instigou claramente abrindo portas a criminosos foram incomodados com insanos prendendo autoridades que servem como bois de piranha aos chefes dos pôdres poderes que muito bem sabiam muito bem o que ocorreria e o objetivo foi óbvio fermentar a ditadura em claro curso no patropi ... e não censurem sil vous plait pois esta a dura verdade que o bom jornalismo conhece.