Interferência de Bolsonaro em candidaturas de SC vai além de São José
A ida de Jair Bolsonaro a Santa Catarina, na última semana, marcou uma peregrinação do ex-presidente — ainda o cabo mais popular entre os eleitores conservadores e de direita — nas principais cidades do estado. Algumas delas, como a candidatura do seu filho, Jair Renan, a vereador por Balneário Camboriú, já são dadas como certas....
A ida de Jair Bolsonaro a Santa Catarina, na última semana, marcou uma peregrinação do ex-presidente — ainda o cabo mais popular entre os eleitores conservadores e de direita — nas principais cidades do estado. Algumas delas, como a candidatura do seu filho, Jair Renan, a vereador por Balneário Camboriú, já são dadas como certas. Outras causaram um certo mal-estar no partido.
No caso mais conhecido, Bolsonaro vetou em seu palanque a presença da vice-prefeita de São José (SC), Adeliana Dal Pont. Filiada recentemente ao PL com as bênçãos do governador do estado, Jorginho Mello, Adeliana ficou fora do alcance do ex-presidente após Bolsonaro ser lembrado que ela já o criticou pela condução pandemia de Covid.
Ao ver o vídeo da pré-candidata do PL criticando a postura do governo federal em relação à doença, o ex-presidente reclamou diretamente com o governador Jorginho Mello, presidente estadual da legenda. Ele ainda alegou que o partido deveria ter realizado uma pesquisa antes de aceitar a filiação dela.
Apesar disso, os planos seguem: nesta sexta-feira, ela deixou um cargo que possuía na Casan, a companhia de saneamento básico do estado. O motivo é a necessidade de Adeliana se descompatibilizar de cargos públicos para poder concorrer como prefeita na cidade de 250 mil habitantes. A prefeita de Itapema, Nilza Simas, foi outra que aproveitou a ida de Bolsonaro ao estado para migrar do PSD para o PL.
Apesar do bom momento do partido, há conflitos aparentes. Em Balneário Camboriú, o prefeito em segundo mandato Fabrício de Oliveira não deve declarar apoio público a seu ex-vice, o hoje deputado estadual Carlos Humberto (PL), para ser seu sucessor. Jorginho Mello não estaria tomando lado porque haveria pressão de Jair Bolsonaro interferindo na escolha de um nome, apontam fontes ligadas ao partido.
E em Joinville, a maior cidade do estado, o prefeito Adriano Silva (Novo) deve se candidatar à reeleição, contra um nome do PL— que Jorginho prometeu usar apoiar e usar sua força como governo para emplacar seu nome na prefeitura.
Leia mais em Crusoé: PL de Jorginho Mello irá à “guerra” por maior cidade de SC
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Comentários (1)
Odete6
2024-04-28 15:49:56broncossauro esperneando: não está aguentando ter caído morro abaixo da mordômica presidência, suas benesses e sua via e vida de lesa-pátria. E VIVA O SUPER PREFEITO ADRIANO SILVA DE JOINVILLE!!!! TERÁ SEM DÚVIDA TODOS OS VOTOS DA POPULAÇÃO MAJORITARIAMENTE DECENTE DESSA CIDADE PARA O SEGUNDO MANDATO!!!!