‘Inquérito não investiga pessoas, mas fatos’, diz Aras
O procurador-geral da República, Augusto Aras (foto), falou na noite desta terça-feira, 21, sobre o inquérito instaurado a seu pedido para investigar os organizadores dos atos do último domingo que pregaram a volta da ditadura e o fechamento do Congresso e do Supremo Tribunal Federal. Ao canal CNN Brasil, o PGR negou ter demorado para...

O procurador-geral da República, Augusto Aras (foto), falou na noite desta terça-feira, 21, sobre o inquérito instaurado a seu pedido para investigar os organizadores dos atos do último domingo que pregaram a volta da ditadura e o fechamento do Congresso e do Supremo Tribunal Federal.
Ao canal CNN Brasil, o PGR negou ter demorado para agir em relação a esse tipo de manifestação — outras semelhantes já haviam ocorrido. Também disse que a investigação, no momento, não mira pessoas, mas fatos.
A abertura do inquérito foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes. O caso está no STF porque dois parlamentares são citados no pedido.
O presidente Jair Bolsonaro participou da manifestação, mas não é investigado. Aras, que tem sido cobrado internamente a agir em relação às ações do presidente durante a pandemia, disse que sua gestão tem "resistido à tentativa de pautar a ação do PGR politicamente". "O PGR não é um agente que deva interferir em manifestações partidárias", afirmou.
Sobre os ataques às instituições, Aras disse que a "histórica é rica" em exemplos de calamidades públicas, como é o caso da pandemia de coronavírus, que "se converteram em regimes de força causados por oportunistas".
"Calamidade pública normalmente vem associada a certo grau de pressão causada por cidadãos que se aproveitam do momento de fragilidade e perda da paz, da perda de vidas, para buscar satisfação de interesses mesquinhos", afirmou.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (0)