Hamas é “agente da barbárie” e mantém 48 reféns, diz Rubio
Secretário de Estado dos EUA defendeu extinção do grupo terrorista e apontou uso de civis como "escudos humanos" em Gaza

O secretário de Estado americano, Marco Rubio (foto), afirmou que ainda há 48 reféns israelenses sob posse do grupo terrorista Hamas.
Durante visita oficial a Israel, Rubio classificou o Hamas como um "agente da barbárie" que utiliza os civis na Faixa de Gaza como "escudos humanos".
Para ele, um futuro pacífico na região só será possível com a extinção do grupo terrorista.
"A realidade é que ainda temos 48 reféns. Ainda temos um Hamas que não só está mantendo 48 reféns, como também mantém Gaza refém, usando civis como escudos humanos. Ainda existe um elemento perigoso e, enquanto ele existir, enquanto estiver presente, não haverá paz nesta região, porque eles não são agentes de paz. Eles são agentes de barbárie.
E continua sendo um fato fundamental que o povo de Gaza merece um futuro melhor. Um futuro que não será possível até que todos os reféns sejam libertados e o Hamas deixe de existir. Todos esses fundamentos ainda existem. Todos eles ainda precisam ser tratados. E é nisso que vamos continuar focados enquanto nos engajamos com nossos aliados do Golfo: como podemos continuar trabalhando juntos para lidar com essas três questões", disse, em entrevista coletiva nesta segunda-feira, 15.
Reféns vivos?
As autoridades israelenses estimam que cerca de 20 reféns estejam vivos.
Há relatos de que alguns deles tenham sido deslocado de túneis para áreas urbanas visíveis.
Com isso, eles servem de escudo humano para dificultar operações militares contra o Hamas.
Negociações
O Qatar mantém a posição de mediador das negociações por um cessar-fogo e libertação dos reféns.
Na semana passada, o país foi alvo de bombardeios israelenses que miravam altas lideranças do Hamas.
Um ponto central de impasse é a exigência de Israel de que qualquer cessar‑fogo ou acordo de libertação inclua condições como a desmilitarização de Gaza, ou pelo menos uma limitação significativa do controle militar do grupo terrorista.
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