Grupo de Netanyahu encolheria ainda mais em eleições, diz pesquisa
A nova rodada de pesquisas eleitorais, publicada pelo jornal israelense Maariv nesta sexta-feira, 24, mostra que a coalizão do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu (foto) perderia ainda mais força no Knesset, o Parlamento israelense, caso as eleições fossem hoje. O levantamento mantém sólida a tese de que o primeiro-ministro, hoje envolvido na guerra contra o Hamas na...
A nova rodada de pesquisas eleitorais, publicada pelo jornal israelense Maariv nesta sexta-feira, 24, mostra que a coalizão do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu (foto) perderia ainda mais força no Knesset, o Parlamento israelense, caso as eleições fossem hoje. O levantamento mantém sólida a tese de que o primeiro-ministro, hoje envolvido na guerra contra o Hamas na Faixa de Gaza, não teria maioria para manter-se no cargo.
Em relação à pesquisa anterior, na semana passada, o Likud, partido de Netanyahu, variou dentro da margem de erro. Quem registrou queda foi o partido Sionismo Religioso, de direita religiosa e que tem entre seus líderes o ministro de finanças israelense, Bezalel Smotrich.
No levantamento desta semana, o partido registrou uma queda para 2,5% do eleitorado, um ponto abaixo da cláusula de barreira em vigor no país. Além da rejeição aos que fazem parte do governo de Netanyahu, pesa o fato de que o Sionismo Religioso tem criticado a negociação para libertar reféns.
Com isso, a coalizão do Likud ficaria ainda menor se uma nova eleição fosse convocada hoje. Das atuais 64 cadeiras (três além da maioria necessária), Netanyahu seria líder de um bloco com 41 cadeiras. Em uma tendência já revelada nas últimas semanas, a frente liderada por Benny Gantz teria 71 cadeiras, colocando-o como virtual primeiro-ministro.
No levantamento do Maariv, 52% dos israelenses acham que Gantz é o mais adequado a comandar o país, contra 27% de Netanyahu e 21% preferindo um terceiro nome.
Apesar do cenário favorável, tirar o premiê israelense do poder não é uma questão simples nem fácil. Ele só deixa o cargo quando um voto de não confiança é apresentado — e esse voto precisa de 61 das 120 cadeiras do Knesset. Como a base de apoio em torno do Likud não deve se diluir facilmente, é difícil imaginar um cenário neste sentido. Enquanto a guerra contra o Hamas não acabar, isso seria quase impossível.
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