Governo mobiliza base contra projeto que amplia concessão do coronavoucher
A equipe econômica do governo se mobilizou contra o Projeto de Lei 873/2020, que amplia os critérios de concessão da renda básica emergencial e muda as regras de pagamento do Benefício de Prestação Continuada, o BPC. A proposta tramita na Câmara dos Deputados e, segundo o Ministério da Economia, teria impacto fiscal de 114 bilhões...
A equipe econômica do governo se mobilizou contra o Projeto de Lei 873/2020, que amplia os critérios de concessão da renda básica emergencial e muda as regras de pagamento do Benefício de Prestação Continuada, o BPC. A proposta tramita na Câmara dos Deputados e, segundo o Ministério da Economia, teria impacto fiscal de 114 bilhões de reais.
O projeto de lei do senador Randolfe Rodrigues, da Rede, amplia o pagamento do benefício a diversas categorias, como agricultores familiares, catadores de materiais recicláveis, motoristas e entregadores de aplicativos, taxistas, caminhoneiros, agentes e guias de turismo, trabalhadores da cultura, garimpeiros, teólogos, profissionais de educação física, nutricionistas e psicólogos.
O secretário especial de Previdência e Trabalho, Bruno Bianco (foto), afirmou nesta quinta-feira, 16, que o texto foca em benefícios para pessoas com renda de até seis salários mínimos e que, no momento de crise, a prioridade devem ser os mais pobres.
Segundo Bianco, se o texto passar pelo Congresso, será vetado pelo presidente Jair Bolsonaro. “Precisamos de responsabilidade fiscal para termos dinheiro para proteger os que mais precisam”, justificou.
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