Argentina reclama de voos militares britânicos entre Brasil e Ilhas Malvinas
A embaixada da Argentina enviou uma reclamação ao Itamaraty para protestar contra um aumento significativo de voos militares britânicos entre aeroportos brasileiros e as Ilhas Malvinas, que o governo argentino acredita fazerem parte de seu território. Segundo os diplomatas argentinos, sete voos militares britânicos conectaram o aeroporto de Mount Pleasant, nas Malvinas, a cidades brasileiras...
A embaixada da Argentina enviou uma reclamação ao Itamaraty para protestar contra um aumento significativo de voos militares britânicos entre aeroportos brasileiros e as Ilhas Malvinas, que o governo argentino acredita fazerem parte de seu território.
Segundo os diplomatas argentinos, sete voos militares britânicos conectaram o aeroporto de Mount Pleasant, nas Malvinas, a cidades brasileiras entre os dias 4 e 28 de janeiro. Os aviões saíram de Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre. Cinco dos sete voos foram viagens de ida e volta, de acordo com o jornal La Nación.
"A Argentina apreciará se o governo brasileiro procurar restringir a concessão de permissões para aeronaves militares britânicas provenientes ou com destino às Ilhas Malvinas apenas em casos estritamente humanitários", diz a nota assinada pelo embaixador argentino em Brasília, Daniel Scioli.
Vários trajetos de aviões como o C-17 e C-130 podem ser conferidos pelo site FlightRadar (foto). "Essas aeronaves são pouco comuns nesses percursos e claramente são de uso militar", diz o analista argentino Andrei Serbin Pont, da consultoria Cries, em Buenos Aires.
"Isso parece confirmar os planos do governo britânico de construir uma base de apoio logístico para a Antártida, nas Ilhas Malvinas", diz Serbin Pont. "Tudo isso gera tensões no âmbito geopolítico, uma vez que a Argentina também planeja construir, em Ushuaia, na Patagônia, um polo logístico de abastecimento para a Antártida, que terá usos tanto civis como militares, e talvez conte com financiamento chinês."
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Comentários (10)
Carlos A O Junior
2022-02-02 06:07:49Oi oi oi oi oi oi
Carlos A O Junior
2022-02-02 06:06:32O governo Argentino está apenas querendo desviar a atenção do povo dos problemas sérios que o país enfrenta.
Alessandro
2022-02-01 12:12:40A Argentina não tem que ditar regras, tampouco fazer exigências. Isto aqui é a Roubolândia, um país livre (para roubar o cidadão honesto). Outra coisa: se as ilhas são possessão britânica, que se dê a elas o nome correto: FALKLANDS‼️ Quando Reagan disse que a capital do brazil era BBAA foi uma histeria… honestidade com o leitor, por gentileza.
Carlos
2022-02-01 11:29:18O governo argentino não da conta nem dos bairros miseráveis da periferia de Buenos Aires, quanto mais destas ilhas no fim do mundo.....
Emanuel
2022-02-01 10:08:15Não podemos jamais confudir "povo" argentino com "governo" argentino. Aliás isso serve para qualquer país. Portanto, devemos ter muito cuidado com os adjetivos
Elaine
2022-02-01 09:00:42Já estive nas Ilhas Falkland. A população, a cultura, o modo de vida, a comida, tudo enfim, são inegavelmente britânicos. Não há nada em comum com a Argentina.
Marcelo
2022-02-01 07:39:10A Argentina tem que fazer que nem o Brasil fez com os EUA e falar grosso. “Se não for na conversavam ser na pólvora” os EUA recuaram na hora …..hahhahahahahaa A Argentina é uma comédia que nem o Brasil.
CARLOS
2022-02-01 04:24:26O Brasil pode proibir todos os voos de ida e volta das ilhas Malvinas, porque eses voos decolaram e pousaram nas Falkland Islands, que sao territorio britanico.
Luiz
2022-02-01 00:50:391 - Estão utilizando a estratégia errada. Tem que negociar com um dos nossos partidos, PT, PSOL, PCdoB, etc., uma ação junto ao STF. Como de praxe, darão 5 dias para a devida justificativa e em seguida os voos serão proibidos. 2 - Ou, já que o Governo Portenho é das “Zesquerda “ , o que implica defesa das minorias, perguntem a “minoria” dos habitantes da Ilha o que eles querem. Até pra preservar a cultura, costumes etc etc.
Amauri
2022-01-31 23:38:36Que país ridículo a tal Argentina