Elmano de Freitas via X

Governador do CE sanciona aumento do próprio salário

27.06.24 17:29

O governador do Ceará, Elmano de Freitas (PT; foto), sancionou nesta quinta-feira, 27, uma lei que produz um aumento do seu próprio salário para 2024. A partir de julho, os seus vencimentos passarão de 20,6 mil reais para 21,7 mil reais brutos, sem os eventuais descontos em folha.

O reajuste autorizado pela Assembleia Legislativa do Ceará (Alece) foi de 5,62%, o mesmo dado aos servidores estaduais locais. A sanção do reajuste foi a saída para que servidores que recebem o teto do funcionalismo estadual também possam receber o novo valor.

A sanção também beneficia a vice-governadora Jade Romão (MDB), que passará a ganhar 16,4 mil reais bruto pela função.

Segundo o levantamento do jornal Diário do Nordeste, mesmo com o aumento de o governador do Ceará é ainda o que menos recebe em termos de salário no país. Dos 26 governadores dos estados e do Distrito Federal, os vencimentos de Elmano são ligeiramente abaixo dos 21,8 mil reais recebidos por Cláudio Castro (PL), do Rio de Janeiro, e menos da metade dos 44 mil reais que recebe Fábio Mittidieri (PSD), de Sergipe.

Elmano, que sucedeu o também petista Camilo Santana (hoje senador e ministro da Educação de Lula) no Palácio da Abolição, tem nas últimas semanas tomado a dianteira, entre os governadores do partido, do debate sobre a segurança pública.

Com um recente aumento na violência pública no estado e pressionado por uma série de crimes bárbaros envolvendo jovens baleados e crianças mortas, ele convocou 426 aprovados no último concurso público da Polícia Militar. Ele foi um dos primeiros a pedir mais propostas do governo federal para a segurança pública.

Ele também não tem tido muito medo de criticar Lula publicamente.  Eu tenho uma opinião de que o presidente Lula caminha de maneira correta”, disse Elmano, em entrevista recente à Folha de S. Paulo. “Agora, efetivamente, precisa ter mais celeridade nas políticas públicas, porque o povo tem pressa.”

Leia mais em Crusoé: Exército adia novamente parecer sobre disputa secular entre estados

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