Gilmar Mendes fala em 'inflação exorbitante' do fundo eleitoral
O ministro Gilmar Mendes (foto), do Supremo Tribunal Federal, afirmou na manhã desta sexta-feira, 16, que a proibição de doações de empresas para campanhas políticas resultou em um fundo eleitoral caracterizado por "inflação exorbitante". O magistrado manifestou-se um dia após o Congresso avalizar, na Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2022, regras que ampliarão os recursos...
O ministro Gilmar Mendes (foto), do Supremo Tribunal Federal, afirmou na manhã desta sexta-feira, 16, que a proibição de doações de empresas para campanhas políticas resultou em um fundo eleitoral caracterizado por "inflação exorbitante".
O magistrado manifestou-se um dia após o Congresso avalizar, na Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2022, regras que ampliarão os recursos do Fundo Especial de Financiamento de Campanha de 1,8 bilhão de reais para 5,7 bilhões de reais.
O financiamento de campanhas por pessoas jurídicas foi proibido pela Suprema Corte em 2015, por oito votos à três. À época, opuseram-se à ideia somente Gilmar Mendes, o ministro aposentado Celso de Mello e Teori Zavascki, morto em 2017 em um acidente.
"Em 2015, quando o STF proibiu a doação de PJs nas eleições, alertei para o risco de inflação exorbitante do fundão. Ao invés, deveríamos fortalecer a fiscalização dos gastos de campanha (historicamente frágil). Em um sistema complexo, não há fórmulas prontas e nem almoço grátis", escreveu Gilmar, nas redes..
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Comentários (9)
FERNANDO ANDRADE
2021-07-17 13:27:56Falso moralismo de determinadas "figuras" dá nojo. É muita cara de pau!!!
PAULO
2021-07-16 19:45:151- GM escreve "em um sistema complexo, não há fórmulas prontas e nem café grátis." Isso para mim externa o nível de consciência de um animal. Pois GM é ativo nessa dinâmica. Se hoje nós, a massa famélica e ignara, nos assustamos com o tamanho da fome desses políticos, não ficamos menos assustados pelo capitalismo de compadrio passado, explicitado na gravação do protegido desse crápula, o Aécio Neves. Friedman reviu a máxima do almoço grátis. Pois o problema da sociedade, é o caviar grátis.
NEWTON JOSE DOS SANTOS
2021-07-16 17:40:50Nunca vi personagem pública tão limita. Contamina o Supremo.
Francisc
2021-07-16 15:20:24Votei nesse infame bolsonaro em 18. Jamais votei ou votarei em bandidos de esquerda. Agora, bolnonaro jamais, esquerda Nunca. Tomara que apareça a tal terceira via. Caso contrário, guerra. Bandidos não dá mais.
Francisc
2021-07-16 15:06:27Pago 2 mil reais de imposto de renda, que me deixa luso pra pagar plano de saúde pra mim e pra esposa. Sou idoso, contribui por quarenta pro INSS, tenho aposentadoria de plano particular. INSS nada me paga. Sou roubado.
DAISY SCHMIDT
2021-07-16 13:07:01Cabe perguntar a Gilmar se o "fortalecimento da fiscalização dos gastos da campanha" incluiriam desviar, para a Justiça Eleitoral (sobrecarregada e sem experiência com delitos complementares, como lavagem de dinheiro), os casos de CAIXA 2 da LAVA JATO??? Parece que o resultado dessa decisão do STF tem sido pífio, estimulando os suspeitos desse crime a ampliar o Fundão Eleitoral TAMBÉM (além de manter no bolso o que já foi desviado)
Saraiva
2021-07-16 12:51:08O problema, é que esse fundão não tem fim.
Mario Razante Filho
2021-07-16 12:40:23Claro sr. biquinho! Num país repleto de fdp, isso era previsível.
Palhaço Bozo
2021-07-16 12:03:31Em 2020 o Brasil tinha 147,9 milhões de eleitores aptos a votar. Seguindo por essa base, os 5,7 bilhões do fundão representam R$38,53 reais que cada brasileiro apto a votar terá de desembolsar para pagar a farra dos partidos corruptos com o suado dinheiro do contribuinte.