Finlândia lidera ranking global de felicidade pelo oitavo ano
Relatório de 2025 destaca confiança social e estilo de vida equilibrado no país nórdico

A Finlândia foi novamente classificada como o país mais feliz do mundo pelo oitavo ano consecutivo, de acordo com o World Happiness Report 2025, divulgado nesta sexta-feira, 21, em celebração ao Dia Internacional da Felicidade da ONU.
O relatório avaliou 147 países com base na qualidade de vida e bem-estar autodeclarados pelos cidadãos.
Segundo Jan-Emmanuel De Neve, professor da Universidade de Oxford e editor do estudo, os finlandeses não são necessariamente expansivos ou efusivos, mas apresentam um elevado grau de contentamento com suas vidas.
O levantamento atribui essa estabilidade a fatores como apoio social, forte senso comunitário, alta confiança nas instituições e um estilo de vida equilibrado.
Outros países nórdicos, como Dinamarca, Islândia e Suécia, também mantiveram posições de destaque entre os dez primeiros do ranking.
O relatório observou ainda que o tamanho dos lares influencia diretamente no bem-estar. Em regiões como México e partes da Europa, lares com quatro a cinco pessoas apresentaram os níveis mais altos de felicidade.
Entre os destaques da edição de 2025 está a queda dos Estados Unidos para a 24ª posição, o pior desempenho do país desde o início da série histórica em 2012.
O estudo relaciona esse declínio a um aumento na solidão, apontando que o número de pessoas que fazem refeições sozinhas nos EUA cresceu 53% nas últimas duas décadas.
Outro dado alarmante mostra que 19% dos jovens adultos em todo o mundo relataram, em 2023, não ter ninguém em quem confiar.
Israel ficou na oitava colocação, mesmo em meio ao conflito com o Hamas. Costa Rica e México entraram pela primeira vez no top 10, em sexto e décimo lugares, respectivamente. O Reino Unido caiu para a 23ª posição, com a pior avaliação média desde 2017.
Na outra ponta do ranking, o Afeganistão continua sendo o país mais infeliz do mundo, seguido por Serra Leoa e Líbano.
O relatório também destaca que a confiança entre as pessoas está fortemente associada à felicidade. Países onde a maioria da população devolve carteiras perdidas, como os nórdicos, tendem a ter níveis mais altos de bem-estar.
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