Fala no Congresso gerou o melhor dia para campanha de Biden
O discurso inflamado de Joe Biden ao Congresso dos EUA na última quinta-feira, 7, com ataques a Donald Trump e uma postura animada contrastando com sua imagem, acabou sendo ótimo para sua campanha. Pela primeira vez desde que começou sua tentativa de reeleição, o presidente democrata conseguiu angariar 10 milhões de dólares (49,7 milhões de reais)...
O discurso inflamado de Joe Biden ao Congresso dos EUA na última quinta-feira, 7, com ataques a Donald Trump e uma postura animada contrastando com sua imagem, acabou sendo ótimo para sua campanha. Pela primeira vez desde que começou sua tentativa de reeleição, o presidente democrata conseguiu angariar 10 milhões de dólares (49,7 milhões de reais) em um único dia de doações.
A campanha democrata já vem com um caixa bastante cheio, graças aos custos menores que Biden anda tendo ao quase não precisar concorrer em primárias: a sua equipe entrou em 2024 com 117 milhões de dólares (582 milhões de reais) para gastar, sendo que 93 milhões de dólares (462,5 milhões) apareceram no último semestre. Apesar de pequenos doadores fazerem sua parte, a maior parte do dinheiro vem de grandes doadores, investidores e bilionários que são tradicionais doadores do partido.
Com essa grana toda, a campanha democrata promete que irá, finalmente, ligar seus motores: nas próximas seis semanas, serão usados 30 milhões de dólares (quase 150 milhões) em seis semanas de propaganda — mais do que sua campanha gastou nos oito meses de campanha no ano passado.
Como Duda Teixeira explicou na Crusoé na sexta-feira,8 , após o discurso de 68 minutos de Biden, a fala no "State of The Union" (ou "Estado da União") foi, de fato, um ato de campanha:
Biden não citou o nome de Donald Trump, mas elaborou um discurso muito construído para derrotá-lo nas urnas em novembro. Com isso, desvirtuou a ideia do discurso do Estado da União, em que os presidentes são convidados a falarem no Congresso, todos os anos, sobre a situação do país, seus problemas e como pretendem resolvê-los.
O atual presidente já tinha usado um ritual público para atacar seu rival político quando, em janeiro deste ano, participou de um ato para lembrar os três anos da invasão do Capitólio, em Washington. Naquela vez, Biden citou 44 vezes o nome de Donald Trump.
Leia mais em Crusoé: Eis a síntese do discurso de Biden: "Ao contrário do meu antecessor..."
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Comentários (1)
Amaury G Feitosa
2024-03-12 08:43:37Os isteites vive o mesmo drama dos manés sem opção de poder, sai uma múmia, entra um dinossauro e isto terá consequências nefastas ao mundo, lá o atraso senil da estupidez, aqui a quadrilha descondenada toma conta . pobre América ... Colombo fecha a porta dos teus mares !!!