Explosões de minas terrestres comprometem segurança na Síria, diz ONG
Capacetes Brancos socorreram dois homens gravemente feridos após a explosão de uma mina na cidade de Dadikh, no sul do país
Os resquícios da guerra civil da Síria, mesmo após a queda do ditador Bashar Assad, causam insegurança à população.
A equipe de resgate dos Capacetes Brancos, uma ONG especializada em operações em regiões de conflito, informou que houve a explosão de uma mina terrestre em Dadihk, na província de Idlib, nesta sexta, 27.
"2 homens ficaram gravemente feridos hoje por uma explosão de mina terrestre enquanto colhiam azeitonas nas terras agrícolas de Dadikh, no interior do sul de #Idlib . Nossas equipes forneceram primeiros socorros e os transportaram para o hospital para tratamento", disse no X.
Segundo a ONG, as minas terrestres "continuam sendo uma ameaça constante às vidas civis, impedindo que as famílias trabalhem com segurança em suas terras ou retornem para suas casas".
Não pode-se afirmar, porém, se as minas foram deixadas por aliados de Assad ou instaladas por terroristas jihadistas durante a guerra civil síria.
Por outro lado, os líderes do Tahrir al-Sham (HTS), responsáveis pela transição, tentam convencer de que o país é seguro.
O novo governo prometeu aos sírios triplicar salários públicos, melhorar serviços básicos e restaurar a segurança.
Além disso,o HTS mobilizou a burocracia na capital Damasco, como departamento de registros e solicitações, tentando criar um cenário de legitimidade ao governo.
A transição do novo governo sírio termina em 1º de março de 2025.
"Infame prisão de Sednaya"
Foram os Capacetes Brancos que iniciaram as buscas por possíveis detentos na prisão de Sednaya, após a deposição de Assad.
O grupo classificou a prisão como "infame".
Nas redes sociais, as fortes imagens mostram como o complexo prisional se tornou um dos símbolos das inúmeras violações de direitos humanos do regime de Assad.
Sednaya se tornou um símbolo da opressão das violações de direitos humanos de Assad, principalmente na guerra civil de 2016, quando apoiado pelo ditador russo Vladimir Putin.
Leia mais: "Governo sírio prende general do regime de Assad"
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