Ex-diretor de inteligência da PF diz que produção de relatórios em 2019 foi recorde
O ex-diretor de Inteligência da Polícia Federal Claudio Ferreira Gomes afirmou em depoimento nesta terça-feira, 19, que a produção de relatórios estratégicos bateu recorde no ano passado e que não houve queda de produtividade. Ainda segundo ele, a Agência Brasileira de Inteligência e a Presidência da República nunca lhe cobraram relatórios sobre dados sigilosos de...
O ex-diretor de Inteligência da Polícia Federal Claudio Ferreira Gomes afirmou em depoimento nesta terça-feira, 19, que a produção de relatórios estratégicos bateu recorde no ano passado e que não houve queda de produtividade. Ainda segundo ele, a Agência Brasileira de Inteligência e a Presidência da República nunca lhe cobraram relatórios sobre dados sigilosos de investigações.
Gomes prestou depoimento à Polícia Federal em Brasília no âmbito do inquérito no Supremo Tribunal Federal que apura a suposta tentativa de interferência política do presidente Jair Bolsonaro (foto) na corporação.
Gomes disse que "gostaria de esclarecer que o número de relatórios de documentos de inteligência produzidos pelo Sistema de Inteligência da Polícia Federal-SISPOL, no ano de 2019, foi superior aos anos anteriores. Esses documentos consistem em, além de relatórios de inteligência propriamente ditos, pedidos de informação, elaboração de informes e informação, elaboração de investigações sociais, tratamento e processamento de dados recebidos pelo disk-denuncia, dentre outros”.
A declaração contradiz as reclamações de Bolsonaro sobre a falta de relatórios a sua disposição, uma das justificativas usadas para troca do diretor-geral da PF, Maurício Valeixo. Ao menos aqueles que ele podia ter acesso, os relacionados a assuntos estratégicos e de Segurança Nacional, estavam sendo produzidos.
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