EUA eliminam um dos líderes do Estado Islâmico na Síria
Segundo o Comando Central, Abu Yusif foi eliminado na província de Deir Ezzor
Um dos líderes do Estado Islâmico foi morto em Deir Ezzor, no leste da Síria, pelo Comando Central (CETCOM) dos Estados Unidos.
No X, o CETCOM informou que Abu Yusif e mais um terrorista foram eliminados após uma ofensiva em região até então controlada pelo ditador deposto Bashar Assad:
"Interromper e degradar os esforços dos terroristas para planejar, organizar e conduzir ataques contra civis e militares dos EUA, nossos aliados e nossos parceiros em toda a região e além", disse.
Segundo o general americano Michael Erik, o Estado Islâmico pretende "libertar da prisão os mais de 8.000 integrantes do grupo detidos em instalações na Síria".
Desde a queda de Assad, os EUA têm atuado para evitar o recrudescimento do grupo terrorista na região.
No auge da guerra civil, o EI controlava um terço do território sírio.
Nos últimos anos, contudo, perdeu força e controle de boa parte do país.
Dois mil soldados
Nesta quinta-feira, 19, o secretário de imprensa do Pentágono, Pat Ryder, revelou que havia 2.000 soldados americanos lutando contra o Estado Islâmico na Síria.
Anteriormente, o contingente anunciado era de 900 militares.
Segundo Ryder, o reforço de soldados foi temporário para acelerar as operações dos EUA contra os terroristas.
Bombardeios
Desde a queda do regime, os EUA lançaram dezenas de ataques aéreos contra alvos do EI, segundo informou o Comando Central.
Segundo o CENTCOM, os ataques tiveram como objetivo impedir que o EI aproveitasse a instabilidade política para se reorganizar.
Os alvos incluíram mais de 75 posições estratégicas do grupo terrorista, e foram atacados por uma frota de caças, como B-52, F-15 e A-10, segundo o comando militar.
As condições dos EUA
O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, afirmou que a Casa Branca reconhecerá o novo governo da Síria apenas se houver eleições após o término da transição.
Blinken colocou como condição inegociável a transparência no processo eleitoral em conformidade com os padrões internacionais.
“O povo sírio decidirá o futuro da Síria. Todas as nações devem comprometer-se a apoiar um processo inclusivo e transparente e abster-se de qualquer interferência externa“, afirmou o secretário de Estado.
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