Escolha de Paulo Sérgio Nogueira para o Exército foi para ‘afastar clima de golpe’
O anúncio no final da tarde desta quarta-feira, 31, do general Paulo Sérgio Nogueira para comandar o Exército surpreendeu o meio político, por ele ter sido apontado como um dos pivôs da crise que resultou nas saídas tanto do então ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, como dos comandantes das três forças militares. Uma...
O anúncio no final da tarde desta quarta-feira, 31, do general Paulo Sérgio Nogueira para comandar o Exército surpreendeu o meio político, por ele ter sido apontado como um dos pivôs da crise que resultou nas saídas tanto do então ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, como dos comandantes das três forças militares.
Uma fonte militar disse a Crusoé, no entanto, que, além de Paulo Sérgio ser “muito respeitado no Exército” e “dono de uma liderança natural”, foi determinante para sua escolha a necessidade de o governo “afastar o clima de golpe” instaurado desde ontem no país. “A decisão pelo general Paulo Sérgio Nogueira tem um simbolismo. Todos entenderam que será bom para que esse clima de golpe seja dissipado”, afirmou. "Também é um sinal de que nada será alterado e que as Forças Armadas seguem sua missão", acrescentou.
Em entrevista ao jornal Correio Braziliense no último final de semana, o então chefe do Departamento-Geral de Pessoal do Exército contrariou o discurso adotado por Jair Bolsonaro ao elencar as medidas de combate ao coronavírus no Exército. “O Exército, por exemplo, baixou recomendações administrativas claras, com relação à prevenção mais especificamente. A partir dali, foi uma coisa muito disciplinada, no uso da máscara, no afastamento social nos refeitórios, nos dormitórios (...) Desde a chegada ao quartel até a instrução à noite, na hora de dormir, é o termômetro na entrada, higienização dos pés, álcool em gel, uso da máscara, distanciamento”, afirmou Paulo Sérgio.
As declarações foram consideradas o estopim para as mudanças na Defesa e nos comandos militares – Azevedo e o então comandante do Exército, Edson Pujol, não teriam topado a reprimenda a Paulo Sérgio exigida por Jair Bolsonaro.
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Comentários (6)
José Leal
2021-04-02 17:22:59Crusoé vai virar puxadinho da Globo? Só especulação e torcida pelo pior. Crusoé, volta ao jornalismo.
Alberto
2021-04-01 10:34:17O caminho do Bolsonaro fica cada vez estreito.Agora, óbvio mostrou a sua face. As Forças Armadas não são propriedade do Bolsonaro. O "meu exército" deixou de ser dele. Caxias não perdoa oficiais que desertam da caserna. Bolsonaro trocou a vida militar pela vida civil.Não será como presidente essa mancha será retirada. Se transformou num cavalo manco.
Remulo
2021-03-31 19:12:53...e tão perto, na vice presidência, existe alguém que pode melhorar tanto a situação!!
MENEZES88
2021-03-31 19:01:01JÁ NEM COMPENSA MAIS BATER NO BOZO PQ ELE REALMENTE É UM SER INOMINÁVEL. FEZ TODO UM CIRCO PARA TENTAR DAR UM GOLPE E APANHA COM A PRÓPRIA MÃO. ESTAMOS CHEGANDO A 320 MIL MORTES, 14 MILHÕES DE DESEMPREGADOS E UM AUXÍLIO EMERGENCIAL DE 150 REAIS A PARTIR SOMENTE DE 13.4, ENTÃO É UM CENÁRIO CAÓTICO DE GUERRA E O GENOCIDA BRIGANDO PARA MOSTRAR QUE O 31 DE MARÇO SERIA A DATA DA SUA ASCENÇÃO COMO DITADOR DO BRASIL. É UM PSICOPATA QUE A CADA DIA FICA MAIS DESMORALIZADO E MESMO ASSIM NÃO ENTENDE NADA🚔
maria s.q.escoda
2021-03-31 18:55:36Sem Mourão, não terá solução . Ele vai continuar sabotando, provocando e achacando a Nação. RENUNCIEM ELE. .. UM TIRO PELA CULATRA .
Jose
2021-03-31 18:28:17Então Bozo ficou com medo? Tanto faz. Esta mudança não muda nada a situação desesperadora que o país se encontra. É preciso remover o presidente. Até um pequi roído faria uma trabalho melhor do que o genocida!