Equipe de Guedes prevê ao menos 11 privatizações em 2021
O Ministério da Economia inseriu em seu orçamento para 2021 um gasto de 55 milhões de reais com a realização de estudos preparatórios para projetos de privatização e parcerias público-privadas. O valor compreende o processo de preparação para a venda de ao menos uma estatal e outros dez ativos da União. Segundo estimativas do BNDES,...
O Ministério da Economia inseriu em seu orçamento para 2021 um gasto de 55 milhões de reais com a realização de estudos preparatórios para projetos de privatização e parcerias público-privadas. O valor compreende o processo de preparação para a venda de ao menos uma estatal e outros dez ativos da União. Segundo estimativas do BNDES, cada estudo para venda de uma empresa pública custa 15 milhões de reais.
“Para realização das desestatizações, seja ela uma concessão, uma PPP ou mesmo uma privatização, fazem-se necessárias estruturações de projetos com realização de diversos estudos, como de engenharia, ambiental, econômico, jurídico e financeiro. Dentre outros aspectos, os estudos auxiliam na determinação da modelagem a ser executada e na própria precificação do ativo a ser desestatizado”, disse o Ministério da Economia, em nota a Crusoé.
"Com o valor atualmente previsto na PLOA 2021, estima-se que poderão ser estruturados dez projetos, variando conforme o resultado das contratações. No entanto, nesse momento não é possível determinar em quais projetos serão alocados esses recursos", acrescenta, referindo-se a uma rubrica com 27 milhões de reais alocados.
Também nesse balaio, o governo prevê um gasto de 13 milhões de reais com projetos relacionados à regulamentação do novo Marco Legal do Saneamento, que abriu a possibilidade de investimentos da iniciativa privada em projetos de água e esgoto. “Para o ano que vem, grande parte desta rubrica deve suportar estudos que estão sendo executados junto ao PNUD das Nações Unidas que permitirão suportar a regulamentação infralegal do novo marco do Saneamento, diagnósticos e sugestões no marco do setor elétrico entre outros, sempre com viés na produtividade e na competição”, explica a Economia.
Na próxima terça-feira, 6, vence o prazo de 90 dias em que Paulo Guedes havia prometido a realização de quatro grandes privatizações. A demora em deslanchar as desestatizações levou ao pedido de demissão do ex-secretário Salim Mattar.
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Comentários (7)
IVO
2020-10-05 08:21:03Guedes é uma luz, que está ficando mais fraca com a falta de apoio de Bolsonaro. Precisamos apoia-lo, pois esse presidente, só está pensando em reeleger-se.
Max
2020-10-03 06:37:16O governo do Jair já está, há muito tempo, vivendo somente de decisões erradas, conchavos, promessas que não se cumprem, apoiadores desprestigiados que se vão, picaretas que se juntam, propagandas que se perdem no nada (lembram-se dos programas inovadores de educação do MEC da época daquele ministro picareta que foi para o Banco Mundial?). So estava faltando eles baterem cabeças e acusações entre si. Não falta mais. Taoquei?
Alberto
2020-10-03 00:12:57Alberto(Belém-Pa). A pergunta que não quer calar é : Será que Paulo Guedes estará no Ministério da Economia até 2021 ? Depois do que ocorreu nesta sexta-feira, 02/10, quando teria sido contrariado por Rogério Marinho, parece cada vez mais evidente que Paulo Guedes está sendo desprestigiado pelo presidente populista que só pensa em reeleição e quer praticar políticas assistencialistas para aumentar sua popularidade, mesmo sem ter fontes de recursos para implementar essas políticas.
Maria
2020-10-02 20:14:28não acredito mais em nada que Guedes e este governo prometem.
Mc
2020-10-02 20:00:43PG somebody love, master of embromation.
EDVALDO
2020-10-02 18:54:03Isso é só gogo. Cade as prometidas para esse ano ?
José
2020-10-02 18:47:48Precisa gastar toda esta grana para fazer estudos para privatizar as estatais? Cadê os funcionário públicos dos vários centros de "inteligência e análise" que existem no governo? Isto está me cheirando a falcatrua!