Crusoé
11.11.2025 Fazer Login Assinar
Crusoé
Crusoé
Fazer Login
  • Acervo
  • Edição diária
Edição Semanal
Pesquisar
crusoe

X

  • Olá! Fazer login
Pesquisar
  • Acervo
  • Edição diária
  • Edição Semanal
    • Entrevistas
    • O Caminho do Dinheiro
    • Ilha de Cultura
    • Leitura de Jogo
    • Crônica
    • Colunistas
    • Assine já
      • Princípios editoriais
      • Central de ajuda ao assinante
      • Política de privacidade
      • Termos de uso
      • Política de Cookies
      • Código de conduta
      • Política de compliance
      • Baixe o APP Crusoé
    E siga a Crusoé nas redes
    Facebook Twitter Instagram

    Entenda o projeto de reforma tributária do governo

    Ao entregar o primeiro projeto da reforma tributária pretendida pelo governo federal, o ministro da Economia, Paulo Guedes (foto), usou parte do tempo de seu discurso para justificar a demora no envio do texto, prometido há mais de um ano. “Nos atrasamos por circunstâncias políticas”, disse, fazendo referência, principalmente, à crise provocada pela pandemia do...

    Redação Crusoé
    5 minutos de leitura 21.07.2020 17:54 comentários 0
    Paulo Guedes
    • Whastapp
    • Facebook
    • Twitter
    • COMPARTILHAR

    Ao entregar o primeiro projeto da reforma tributária pretendida pelo governo federal, o ministro da Economia, Paulo Guedes (foto), usou parte do tempo de seu discurso para justificar a demora no envio do texto, prometido há mais de um ano. “Nos atrasamos por circunstâncias políticas”, disse, fazendo referência, principalmente, à crise provocada pela pandemia do novo coronavírus, que inverteu a pauta e as prioridades da gestão Jair Bolsonaro.

    Esgotado o debate sobre as medidas iniciais de combate à doença e de auxílio àqueles que perderam o trabalho e parte da renda em meio ao surto da doença, contudo, o governo sentiu que chegara a hora de iniciar, segundo Guedes, a retomada econômica, que passa pela reformulação do sistema tributário brasileiro. 

    A proposta entregue pessoalmente por Guedes nesta terça-feira, 21, aos presidentes da Câmara Rodrigo Maia, e do Senado, Davi Alcolumbre, estabelece a unificação dos tributos federais PIS e Cofins, criando a Contribuição Social sobre Operações com Bens e Serviços, CBS, com alíquota de 12% para empresas e de 5,8% para bancos, seguradoras e planos de saúde. 

    De acordo com o chefe da equipe econômica, a matéria não contemplou impostos estaduais e municipais “em respeito à Federação e ao Congresso”. “Não cabe ao ministro da Fazenda, mas ao Congresso legislar as relações entre os entes federativos. Eu não posso invadir o território dos prefeitos falando sobre ISS, ou dos estados, falando sobre ICMS”, disse.

    Guedes, contudo, ressaltou que o governo dá “apoio total” à proposta de Emenda à Constituição 45/2019, de autoria da Câmara. Embasado por um estudo do economista Bernard Appy, o texto substitui cinco tributos — ICMS, ISS, IPI, PIS e Cofins — pelo novo Imposto sobre Bens e Serviços, IBS. O imposto seria formado por três alíquotas distintas: federal, estadual e municipal, sem a elevação da carga. 

    O ministro da Economia ainda confirmou que o governo encaminhará ao parlamento novas propostas relacionadas à reforma nos próximos dias, como a reformulação do Imposto de Renda e do IPI. Ele não fez menção direta à possível criação do polêmico tributo sobre transações digitais — com uma taxa de 0,2% sobre pagamentos aplicada às compras nos meios eletrônicos —, similar à extinta CPMF.

    Abaixo os principais pontos da reforma:

    Unificação

    O projeto de lei unifica PIS e Cofins, criando a Contribuição Social sobre Operações com Bens e Serviços, a CBS, com a alíquota de 12% para empresas e de 5,8% para instituições financeiras. O governo diz que a reformulação desburocratiza o processo de cobrança do tributo.

    Quem paga

    A CBS incide sobre a receita de venda de bens e serviços. Assim, não sofrem a cobrança em suas atividades típicas igrejas, partidos políticos, sindicatos, fundações, entidades representativas de classes, serviços sociais autônomos, instituições de assistência social.

    Além disso, a proposta isenta da incidência da CBS as receitas decorrentes da prestação de serviços de saúde do Sistema Único de Saúde e de transporte público coletivo municipal de passageiros, além da venda de produtos da cesta básica e da prestação de serviços

    Não cumulatividade

    A CBS será cobrada apenas sobre a receita decorrente do faturamento empresarial. Para que não haja cumulatividade, o tributo incidente em etapas anteriores da produção, destacado no documento fiscal, vai permitir o cálculo de créditos para o abatimento das contribuições nas fases posteriores. 

    Compensação

    Os créditos da CBS poderão ser compensados com outros tributos administrados pela Receita Federal do Brasil ou ressarcidos. 

    Expiração

    O prazo para o uso dos créditos da CBS vence em cinco anos. De acordo com o Ministério da Economia, a regra “facilita a guarda de documentos e define temporalmente a possibilidade de fiscalização pela administração tributária”.

    Exceções

    A grosso modo, a proposta institui um regime uniforme de incidência e elimina a maioria das exceções. Contudo, alguns regimes diferenciados foram mantidos. São exemplos: 

    • As vendas de imóveis residenciais a não contribuintes, desde que não abarcadas pelo Regime Especial de Tributação, ficarão isentas de tributação;
    • Fica autorizado o cálculo e a apropriação de crédito presumido na aquisição de produtos agropecuários in natura e na contratação de transportadores autônomos;
    • Os benefícios para as operações envolvendo a Zona Franca de Manaus e as Áreas de Livre Comércio foram mantidos em razão de reiteradas decisões do Supremo Tribunal Federal e do Superior Tribunal de Justiça. Os bens produzidos nestes setores são vendidos com incidência reduzida da CBS.
    • A desoneração das operações envolvendo a geração e comercialização de energia pela Itaipu decorrem do tratado internacional.

    Prazo

    Para dar tempo às adequações de sistemas e procedimentos, prevê-se a aplicação prática das novas normas somente seis meses após a publicação.

    Diários

    Ausência de Lula em posse na Bolívia é sinal negativo

    João Pedro Farah Visualizar

    Tarcísio é o favorito entre parlamentares para "liderar a direita" em 2026

    Redação Crusoé Visualizar

    Pedidos de visita a Bolsonaro despencam

    Guilherme Resck Visualizar

    A mentira de Lula na "COP da Verdade"

    Duda Teixeira Visualizar

    Chile vai às urnas com favoritismo da direita

    Redação Crusoé Visualizar

    Boulos promete 10 mil pessoas na Belém dos preços impopulares

    Redação Crusoé Visualizar

    Mais Lidas

    "COP30 é um picadeiro de políticos, ongueiros e multinacionais”, diz ex-secretário

    "COP30 é um picadeiro de políticos, ongueiros e multinacionais”, diz ex-secretário

    Visualizar notícia
    A mentira de Lula na "COP da Verdade"

    A mentira de Lula na "COP da Verdade"

    Visualizar notícia
    A revolta dos ‘patriotas’

    A revolta dos ‘patriotas’

    Visualizar notícia
    Boulos promete 10 mil pessoas na Belém dos preços impopulares

    Boulos promete 10 mil pessoas na Belém dos preços impopulares

    Visualizar notícia
    Desserviço público

    Desserviço público

    Visualizar notícia
    Ex-presidente francês Sarkozy vai deixar a cadeia

    Ex-presidente francês Sarkozy vai deixar a cadeia

    Visualizar notícia
    Ex-terrorista, presidente sírio encontra Lula na COP30

    Ex-terrorista, presidente sírio encontra Lula na COP30

    Visualizar notícia
    Janja passa roupa de Lula em iate na COP30

    Janja passa roupa de Lula em iate na COP30

    Visualizar notícia
    Narcoterror

    Narcoterror

    Visualizar notícia
    Outdoor em Belém desafia discurso catastrofista da COP30

    Outdoor em Belém desafia discurso catastrofista da COP30

    Visualizar notícia

    Tags relacionadas

    Cofins

    ICMS

    ISS

    Paulo Guedes

    PIS

    reforma tributária

    < Notícia Anterior

    Coronavírus: o que os cientistas estão fazendo para que a vacina esteja disponível até junho de 2021

    21.07.2020 00:00 | 4 minutos de leitura
    Visualizar
    Próxima notícia >

    Governo e lideranças fecham acordo sobre texto do Fundeb

    21.07.2020 00:00 | 4 minutos de leitura
    Visualizar

    Redação Crusoé

    Suas redes

    Twitter Instagram Facebook

    Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.

    Comentários (0)

    Torne-se um assinante para comentar

    Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.

    Comentários (0)


    Notícias relacionadas

    Ausência de Lula em posse na Bolívia é sinal negativo

    Ausência de Lula em posse na Bolívia é sinal negativo

    João Pedro Farah
    10.11.2025 19:07 3 minutos de leitura
    Visualizar notícia
    Tarcísio é o favorito entre parlamentares para "liderar a direita" em 2026

    Tarcísio é o favorito entre parlamentares para "liderar a direita" em 2026

    Redação Crusoé
    10.11.2025 18:27 2 minutos de leitura
    Visualizar notícia
    Pedidos de visita a Bolsonaro despencam

    Pedidos de visita a Bolsonaro despencam

    Guilherme Resck
    10.11.2025 16:39 3 minutos de leitura
    Visualizar notícia
    A mentira de Lula na "COP da Verdade"

    A mentira de Lula na "COP da Verdade"

    Duda Teixeira
    10.11.2025 16:16 3 minutos de leitura
    Visualizar notícia
    Crusoé
    o antagonista
    Facebook Twitter Instagram

    Acervo Edição diária Edição Semanal

    Redação SP

    Av Paulista, 777 4º andar cj 41
    Bela Vista, São Paulo-SP
    CEP: 01311-914

    Acervo Edição diária

    Edição Semanal

    Facebook Twitter Instagram

    Assine nossa newsletter

    Inscreva-se e receba o conteúdo de Crusoé em primeira mão

    Crusoé, 2025,
    Todos os direitos reservados
    Com inteligência e tecnologia:
    Object1ve - Marketing Solution
    Princípios Editoriais Assine Política de privacidade Termos de uso