Em cerimônia reservada, Queiroga toma posse como ministro da Saúde
O cardiologista Marcelo Queiroga (foto) tomou posse nesta terça-feira, 23, como ministro da Saúde. A cerimônia ocorreu de forma reservada no gabinete presidencial e não consta da agenda oficial de Jair Bolsonaro. Apesar da solenidade, a exoneração do antecessor do médico, o general Eduardo Pazuello, e a nomeação de Marcelo Queiroga ainda não foram publicadas...
O cardiologista Marcelo Queiroga (foto) tomou posse nesta terça-feira, 23, como ministro da Saúde. A cerimônia ocorreu de forma reservada no gabinete presidencial e não consta da agenda oficial de Jair Bolsonaro.
Apesar da solenidade, a exoneração do antecessor do médico, o general Eduardo Pazuello, e a nomeação de Marcelo Queiroga ainda não foram publicadas no Diário Oficial da União.
Bolsonaro anunciou a troca no comando do Ministério da Saúde em 15 de março, em meio ao momento mais delicado da pandemia do novo coronavírus. Desde então, o presidente era cobrado pela classe política a efetivar a mudança, atrasada em decorrência de o médico ser sócio-administrador de uma empresa e da indefinição do destino de Pazuello.
Em um dos primeiros discursos como escolhido para a chefia da pasta, Queiroga pediu que a população adotasse cuidados básicos, como o uso de máscaras de proteção facial e de álcool em gel. O médico declarou que são "medidas simples" que podem "evitar ter que parar a economia de um país".
O cardiologista ascendeu ao cargo com as bênçãos do filho 01 do presidente da República, o senador Flávio Bolsonaro. Presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia, Queiroga é amigo de Helio Roque Figueira, sogro de Flávio e coordenador de Assuntos Estratégicos da mesma entidade.
Queiroga conta com o prestígio da classe médica e tem perfil técnico. A atuação do cardiologista deve voltar-se, no primeiro momento, à vacinação em massa da população. O novo ministro já adiantou que não pretende entrar em rota de colisão com Bolsonaro, evitando críticas, por exemplo, à prescrição da cloroquina para o tratamento da Covid-19, apesar da falta de comprovação científica sobre a eficácia do medicamento contra a doença.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (7)
ROBERTO TONANNI DE CAMPOS MELLO
2021-03-23 21:19:22Não é falta de comprovação, está comprovado que é ineficaz e pode ser lesivo à saúde.
Carlos
2021-03-23 14:08:20A imprensa precisa parar de dizer que não existem evidencias cientificas que a cloroquina funcione. Existem vários estudos publicados em revistas de renome que mostram que ela NÃO funciona em casos graves, moderados, iniciais ou na prevenção. Os estudos que mostram o contrario foram publicados em pré print, em grupos de redes sociais, ou em revistas pagas, não foram aceitos em nenhuma revista científica séria.
Maria
2021-03-23 14:04:03E isso não é contra lei? Tem que sair a exoneração no DO do atual e depous sim a nomeação em DO do outro.
Mário Esperto
2021-03-23 13:53:43A equação é a seguinte: se o PR não der ampla autonomia ao novo ministro da saúde Queiroga, o resultado será desastroso; se der autonomia parcial, será o resultado medíocre; e se não der autonomia alguma, as mortes poderão chegar a 500 mil e a solução poderá ser o impeachment do presidente. A escolha é do próprio PR.
MARIA
2021-03-23 13:53:13O Brasil vem construindo e alimentando um populismo barato, que faz com que faça um caminho de volta de pelo menos três séculos na história da humanidade. Quem está negando o quê e para quê? VACINAS sem um único estudo CIENTÍFICO no MUNDO sobre efeitos adversos no LONGO PRAZO e sem termo de consentimento livre e esclarecido, pode? Medicamento, não? Ética, ciência, negacionismo ou POPULISMO? Lembrando que vacinas são aplicadas em pessoas SAUDÁVEIS.
SONIA SANTOS
2021-03-23 13:50:09Mais do mesmo! Trocou 6 por meia dúzia!?
Ana
2021-03-23 13:46:04Tá de coleira ou sem? Conseguiu, heim 01? Ana Cristina