Em busca da nulidade do caso Queiroz, defesa de Flávio vai acionar STF
A advogada Luciana Pires, responsável pela defesa do senador Flávio Bolsonaro (foto), informou na noite desta terça-feira, 16, que vai acionar o Supremo Tribunal Federal para "pedir a nulidade dos atos processuais" do caso Queiroz. Luciana manifestou-se após o Superior Tribunal de Justiça, STJ, impor dupla derrota a Flávio. De acordo com a advogada, o...
A advogada Luciana Pires, responsável pela defesa do senador Flávio Bolsonaro (foto), informou na noite desta terça-feira, 16, que vai acionar o Supremo Tribunal Federal para "pedir a nulidade dos atos processuais" do caso Queiroz.
Luciana manifestou-se após o Superior Tribunal de Justiça, STJ, impor dupla derrota a Flávio. De acordo com a advogada, o habeas corpus será apresentado "em conformidade" com os votos dos ministros João Otávio Noronha e Joel Ilan Paciornik, que se posicionaram em alinhamento a recursos que poderiam levar as investigações de volta à estaca zero.
Durante a tarde, a Quinta Turma da corte rejeitou a derrubada de todas as decisões do juiz Flávio Itabaiana, pedida por Luciana e por Rodrigo Henrique Roca. Os advogados de Flávio argumentavam que o Tribunal de Justiça do Rio concedeu foro privilegiado ao senador nas investigações e que, portanto, o magistrado não era competente para conduzir o inquérito.
Neste caso, Noronha e Joel Ilan Paciornik defenderam que os atos da primeira instância ratificados pela Terceira Câmara do Tribunal de Justiça do Rio fossem anulados e tivessem que passar por uma nova análise do órgão especial. Os dois acabaram vencidos.
Além disso, o colegiado julgou legal o compartilhamento com o Ministério Público do Rio de Janeiro dos relatórios produzidos pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras e usados nas investigações. O documento embasou o inquérito que investigou a operação do esquema de "rachid" no antigo gabinete do filho 01 do presidente na Assembleia Legislativo do Rio, a Alerj.
No caso deste recurso, apresentado pelos advogados Frederick Wassef, Paula Monteiro Barioni e Nara Terumi Nishizawa, Noronha e Joel Ilan Paciornik, na contramão da maioria, entenderam que havia indícios de conduta ilegal do Conselho, como alegou a defesa de Flávio, saindo derrotados mais uma vez.
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Comentários (9)
Arilson
2021-03-17 10:18:24É certo que no supremo seja beneficiado. Minha pergunta é porque os supremos analisam de forma rápida as questões envolvendo os grandes larápios, e o resto fica por anos esquecidos em gavetas por lá?
Francisco
2021-03-16 20:47:20Na impossibilidade de provar a inocência, que não existe, a única solução parece ser ir pro palco onde os bandidos tem vez. Mas corrram, antes que o pai seja impedido pelo aumento inexorável do número de mortes
Ney
2021-03-16 20:43:07O que falava esse rato sobre "foro privilegiado? Alguém lembra?
Jose
2021-03-16 20:37:37Bozistas corruptos tentando apagar a história da rachadinha. Este governo é um desastre!
Julio
2021-03-16 20:24:39Enquanto o supremo for o mesmo, ele sempre será alternativa para a impunidade.
Soniai
2021-03-16 20:13:10Vai la na segundinha....o reino encantado da bandidagem, 90% dos hc do Brasil saem dali.
Nilson
2021-03-16 20:03:14Se cair na 2° turma haverá um pedido de "perder de vista" e o final já sabemos qual será!!!
MARCOS
2021-03-16 19:51:05se tudo terminar no stf, que acabem com as demais instâncias.
Odete6
2021-03-16 19:47:56Antes que o """queirido""" abra a boca, né mêrmu???!!!! 😷😷😷😷😷😷😷😷😷😷