Em BH, Zema não puxa tantos votos assim
A rodada mais recente de pesquisas de opinião em Belo Horizonte, colhidas pelo instituto DataTempo, não trouxe notícias muito boas para o governador mineiro Romeu Zema (NOVO; foto). A principal delas é que seu nome tem importado cada vez menos para influenciar a escolha de candidatos a prefeito em Belo Horizonte, principal colégio eleitoral do...
A rodada mais recente de pesquisas de opinião em Belo Horizonte, colhidas pelo instituto DataTempo, não trouxe notícias muito boas para o governador mineiro Romeu Zema (NOVO; foto). A principal delas é que seu nome tem importado cada vez menos para influenciar a escolha de candidatos a prefeito em Belo Horizonte, principal colégio eleitoral do estado.
A pesquisa mostra que, em junho, apenas 12,1% dos eleitores belorizontinos acredita que um apoio de Zema pode influenciar a eleição do futuro prefeito da cidade. O instituto, ligado ao jornal O Tempo, mostra que, em dois meses, este índice diminuiu 2,8 pontos percentuais.
Ele continua atrás de Alexandre Kalil (PSD), o ex-prefeito da cidade e a quem ele derrotou no primeiro turno das eleições para governador em 2022. Kalil tem poder de influência para 19,3% dos eleitores da cidade, e apresentou aumento no índice nos dois últimos meses.
São as forças federais, no entanto, que são consideradas as mais poderosas para interferir no resultado final na cidade. O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) tem o poder de influência para 25,9% dos eleitores (queda de um ponto percentual). O presidente Lula vem em seguida, com 25,3% (aumento de 0.5 ponto percentual).
A aprovação de Zema na capital, que chegou a 61,1% em setembro do ano passado, também vem murchando. Na pesquisa atual, divulgada nesta sexta-feira, 14, pelo jornal mineiro, a aprovação dele está em 43,6%, uma queda de seis pontos percentuais em dois meses. A desaprovação chegou a 45,9% da população com voto na capital.
Os números podem prejudicar os planos de Zema para lançar a candidatura de um nome do Novo à prefeitura de BH neste ano. A sua ex-secretária de Planejamento, Luísa Barreto, se afastou do cargo e deve ser o provável nome da legenda - mas sua candidatura ainda não decolou e, em uma corrida com nomes já estabelecidos, deverá ter muita dificuldade em virar o jogo. Com o pouco poder de influência que o eleitor confia a Zema, talvez fique ainda mais complicado uma dobradinha entre capital e estado.
Leia mais em Crusoé: Um nome desponta na corrida eleitoral de BH
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