Economia pesa e aprovação de Trump cai
Aprovação de Donald Trump cai e ameaça a maioria republicana nas eleições de 2026. A maioria desaprova sua gestão da economia
A rejeição ao presidente americano Donald Trump se intensifica em 2025, e o retrato pintado pelas pesquisas recentes deixa claro o momento de fragilidade de seu mandato.
Um mapa produzido pela Newsweek com base em um levantamento da Civiqs, mostra que, dez meses após o início de seu segundo mandato, a aprovação de Trump está dividida por estados, pois na maioria dos swing states, isto é, os estados mais importantes para as eleições, e regiões historicamente adversas a ele, a popularidade está negativa.
De acordo com outros dados, da Reuters/Ipsos, o apoio nacional ao presidente caiu para 38%, o menor índice desde que retornou ao poder. Em outra sondagem recente, 42% dos americanos disseram aprovar seu governo, contra 56% que desaprovam, um contraste marcante com os primeiros meses da nova gestão.
A insatisfação cresce especialmente entre quem observa o custo de vida, a economia e o futuro do país como problemas centrais - o que ajuda a explicar porque Trump, sem nenhuma contrapartida, derrubou as tarifas ao café brasileiro recentemente.
Mas esse desgaste não é homogêneo. Em estados tradicionalmente conservadores, Trump ainda mantém relativa folga, mas o problema é que os locais decisivos para as eleições e para o equilíbrio do Congresso, (os swing states), estão virando vetor de rejeição. Esse cenário enfraquece sua amplitude do seu apoio e reduz seu capital político.
O contexto econômico e o descontentamento com decisões governamentais recentes também alteraram a percepção de muitos americanos. Segundo a Reuters/Ipsos, parte da população considera que Trump falhou em lidar com questões essenciais como inflação, habitação e bem-estar social, temas que pesam para a maioria.
Na combinação de mapas por estado, dados nacionais e tendência de queda mostra que a popularidade de Trump está em curva descendente, alcançando um dos piores momentos em seus 10 meses de mandato.
Esse desgaste nas pesquisas expõe um presidente cada vez mais vulnerável a reações adversas do eleitorado, que pode custar a maioria republicana nas eleições de meio de mandato em novembro de 2026.
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