Dívida bruta do Brasil sobe R$ 1,8 trilhão no governo Lula
Pela primeira vez na história, dívida supera a marca de R$ 9 trilhões
A dívida bruta do Brasil ultrapassou R$ 9 trilhões pela primeira vez na história em outubro, segundo relatório do Banco Central (BC).
Em comparação com setembro, a dívida cresceu 1,16% e 14,13% ao mesmo período do ano passado.
O valor atingiu 78,64% do PIB (Produto Interno Bruto), que corresponde ao maior patamar desde outubro de 2021, quando foi de 79,1%.
A dívida subiu em 6,96% no governo Lula.
Segundo o BC, o aumento decorreu "em função da evolução dos juros nominais apropriados, da desvalorização cambial, do resgate líquido de dívida e da variação do PIB nominal".
O estoque subiu R$ 1,8 trilhão durante o governo Lula (PT).
O que é a dívida bruta?
A Dívida Bruta do Governo Geral (DBGG) abrange o Governo Federal, o INS e governos estaduais e municipais.
Em 2024, a dívida já cresceu 4,22%.
Crescimento da dívida
No segundo mandato de Lula, entre 2007 e 2010, a dívida cresceu R$ 674 bilhões.
No primeiro governo Dilma (PT), de 2011 a 2014, o valor adicionado foi de R$ 1,2 trilhão.
Já com Michel Temer (MDB), que assumiu a cadeira presidencial após impeachment de Dilma, a dívida cresceu em R$ 2 trilhões.
No governo Bolsonaro (PL), de 2018 a 2022, a dívida subiu em R$ 1,9 trilhão.
Dólar bate recorde
A crise econômica se intensifica após o anúncio das medidas fiscais promovidas pelo governo Lula.
O dólar comercial fechou a sexta-feira, 29, a R$ 6,005, pela primeira vez na história da taxa cambial acima dos R$ 6, após o anúncio do pacote de corte de gastos públicos.
Foi terceiro recorde consecutivo de fechamento da moeda na semana.
Em três dias, o dólar subiu R$ 0,09 desde a quarta-feira, 27, quando fechou em R$ 5,91
Na manhã, o dólar bateu R$ 6,11 pouco depois da abertura do mercado.
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