Discursos de Bolsonaro e Congresso sobre isolamento seguem em descompasso
A criação de um comitê formado por governo e Congresso para a discussão de ações de combate ao novo coronavírus não resultou no alinhamento do discurso dos dois poderes. Divergências entre pronunciamentos realizados pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, e por Jair Bolsonaro (foto) nesta terça-feira, 31, são prova disso. Após a primeira reunião oficial...

A criação de um comitê formado por governo e Congresso para a discussão de ações de combate ao novo coronavírus não resultou no alinhamento do discurso dos dois poderes. Divergências entre pronunciamentos realizados pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, e por Jair Bolsonaro (foto) nesta terça-feira, 31, são prova disso.
Após a primeira reunião oficial do grupo, Pacheco defendeu, em coletiva de imprensa, uma comunicação uniforme do governo federal para conscientizar a população sobre a importância das medidas de restrição e do uso de máscaras para a contenção da circulação do vírus.
“É muito importante a comunicação, que haja um alinhamento da comunicação social do governo, da assessoria de imprensa da Presidência da República, no sentido de haver uma uniformização do discurso, de que é necessário se vacinar, usar máscara, higienizar as mãos, necessário o distanciamento social de modo a prevenirmos o aumento da doença no nosso país”, disse Pacheco, ao lado do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.
Na sequência, Queiroga citou o feriado da Páscoa e pediu à população o respeito ao distanciamento social. "No feriado não pode haver aglomerações desnecessárias. É importante usar máscara, manter o isolamento. É importante fazer isso. Medidas extremas não são desejadas. Então vamos fazer isso", comentou.
Minutos depois, no Planalto, Bolsonaro falou à imprensa e, na contramão das falas de Pacheco e Queiroga, declarou que "não é ficando em casa" que o país solucionará a crise. "Essa política [distanciamento social] ainda está sendo adotada, mas o espírito dela era se preparar com leitos de UTI, respiradores, para que pessoas não viessem a perder as suas vidas por falta de atendimento", disse.
"Nenhuma nação se sustenta por muito tempo com esse tipo de política. E nós queremos realmente é voltar à normalidade o mais rápido possível. Buscando medidas para combater a pandemia, como temos feito com a questão das vacinas", emendou.
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Comentários (5)
Jose
2021-03-31 15:54:58Soube que o priminho do Carluxo foi demitido hoje. Coitado. E agora? Creio que o Bozo retaliará o senado por causa disso. Ele quer uma boquinha para o priminho favorito do Carluxo.
Otavio
2021-03-31 15:42:30O queiroga vai durar menos que o Teich?
Maria
2021-03-31 15:30:29A Inglaterra, Australia, Nova Zelandia, Portugal e outros estão errados. Nós estamos certos.???? Em junho a Inglaterra já estará praticamente vivendo uma normalidade, enquanto nós???....
Agnaldo
2021-03-31 15:17:13O descompasso está entre colchetes, ou seja, na interpretação. Se em vez de "distanciamento social" estivesse "isolamento social" talvez não se chegasse à conclusão de descompasso.
MENEZES88
2021-03-31 14:22:11MAS NÃO FOI ESSE IMBECIL QUE PEDIU A REUNIÃO PARA TRAÇAR UMA LINHA DE COMBATE AO VÍRUS? CLARO QUE COMO SEMPRE FEZ O GENOCIDA NÃO SUSTENTA AQUILO QUE DIZ PORÉM DESTE ANIMAL NÃO SE ESPERA ALGO DIFERENTE. O ANTA JÁ CAIU SOMENTE ESQUECERAM DE AVISAR. VAZA ENQUANTO É TEMPO. AVISO AOS NAVEGANTES 'O MORO VEM AÍ E VAI FALTAR CADEIA'🚔⚔🗡☠