Derrota peronista no Senado argentino turva futuro jurídico de Cristina Kirchner
Como vice-presidente da Argentina, Cristina Kirchner (foto) exerce também o cargo de presidente do Senado. Nos últimos três anos, ela comandou a casa e aprovou diversas leis, como a do imposto sobre grandes fortunas, proposta por seu filho Máximo, e a lei do trabalho a distância, que afetou negativamente muitas empresas pequenas e médias. Mas...
Como vice-presidente da Argentina, Cristina Kirchner (foto) exerce também o cargo de presidente do Senado. Nos últimos três anos, ela comandou a casa e aprovou diversas leis, como a do imposto sobre grandes fortunas, proposta por seu filho Máximo, e a lei do trabalho a distância, que afetou negativamente muitas empresas pequenas e médias.
Mas muita coisa pode mudar agora que a coalizão Frente de Todos, peronista, perdeu a maioria no Senado nas eleições deste domingo, 14. O grupo terá apenas 35 das 72 cadeiras. Para aprovar novas leis, o peronismo precisará negociar com aliados.
"Será um impacto importante. Esta será a primeira vez desde 1983 que o peronismo não terá quórum próprio para ter maioria no Senado. Isso significa que nessa casa, em que ela está acostumada a se manter de maneira hegemônica, Cristina passará a ter uma relação tensa e complexa com os demais senadores", diz a cientista política Constanza Mazzina, coordenadora acadêmica da rede de pesquisadores DemoAmlat.
A relação com o poder judicial também deve mudar. Como a Justiça argentina teme os governantes de turno, muitos processos foram paralisados ou perderam velocidade após sua eleição, no final de 2019. A perspectiva de que o peronismo pode deixar a Casa Rosada daqui a dois anos pode mudar a percepção de muitos juízes e promotores.
"Desde as eleições primárias de setembro, já é possível notar que o poder judicial mudou sua forma de operar nos processos contra ela e está se afastando do kirchnerismo", diz Mazzina. "Nesse sentido, os processos de corrupção poderão avançar, algo que há um ano seria impossível."
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Comentários (10)
MARCOS
2021-11-17 07:48:45Se o Brasil não se livrar de Centrão, Lula e Bolsonaro, nosso futuro será muito pior do que já é.
Nelson
2021-11-16 21:43:34A versão populista dos hermanos que nunca se curam desta doença Peronista.
Ricardo
2021-11-16 21:42:56BOLSONARO.22 AVISOU SEUS ENERGUMENES! mais uma vez! é o cara!
MARCOS
2021-11-16 18:37:00JUÍZES COMPRADOS.
Cleoma
2021-11-16 17:42:56Esse lixo político que vivemos na America Latina tem que morrer, sumir, espero que suma Lula, desapareça Bolsonaro, que se desintegre o centrão. Temos que respirar um pouco, temos problemas demais.
José
2021-11-16 17:30:53Paisecos… América Latrina no seu melhor: Brasil e Argentina
MARCIO
2021-11-16 17:08:29Incrível, agora os polos vão mudar, Brasil cairá nas mãos de Lula e a Argentina possivelmente nas mãos de alguma direita qualquer.
Luiz
2021-11-16 16:36:47Essa senhora já passou da hora de pendurar a chuteira e levar seus amigos brazucas juntos.
Leandro
2021-11-16 16:18:23A Argentina já foi o país mais rico da América do Sul, até q o populista - Peron - assumiu o poder há 75 anos. De lá pra cá vem numa espiram decrescente. O mesmo aconteceu com Chaves na ex rica Venezuela. Populistas são uma praga pra qq país. No BR tem um protótipo - JB- q espero não se crie. MORO22 pra salvar o país.
Palhaço Bozo
2021-11-16 15:59:23A Argentina sofrendo com esse fantasma tenebroso chamado Cristina Kirchner e nós aqui sofrendo com uma gama de fantasmas tenebrosos. Temos uma classe política horripilante e o Bolsonaro é apenas o fruto podre desse ato incestuoso e desumano.