Defesa de presa na Operação Spoofing vai recorrer ao STJ
A defesa de Suelen Oliveira (foto), presa na Operação Spoofing por suspeita de integrar o grupo que hackeou o Telegram de diversas autoridades, afirmou nesta sexta-feira, 6, que irá recorrer ao Superior Tribunal de Justiça contra a decisão do juiz Ricardo Leite, da 10ª Vara Federal em Brasília, de manter a cliente presa. O delegado...
A defesa de Suelen Oliveira (foto), presa na Operação Spoofing por suspeita de integrar o grupo que hackeou o Telegram de diversas autoridades, afirmou nesta sexta-feira, 6, que irá recorrer ao Superior Tribunal de Justiça contra a decisão do juiz Ricardo Leite, da 10ª Vara Federal em Brasília, de manter a cliente presa. O delegado da Polícia Federal Luiz Flávio Zampronha, responsável pela operação, defendeu a soltura de Suelen.
"Na data de hoje vamos impetrar um habeas corpus junto ao STJ", informou o advogado Ariovaldo Moreira, que defende Suelen, por meio de uma nota. "O Judiciário federal de Brasília adotou a política do encarceramento desregrado, que afronta as normais legais, convertendo de ofício o estado democrático de direito em ditadura das mais repressoras, cultuando a tortura e fazendo valer suas próprias regras", criticou.
O criminalista já recorreu ao Tribunal Regional Federal da 1ª Região e até apelou à Organização dos Estados Americanos para tentar relaxar a detenção de seus clientes (além de Suelen, o advogado também representa o namorado dela, Gustavo Elias Santos), presos desde 23 de julho.
Na sexta-feira, 30, o delegado Luiz Flávio Zampronha, responsável pela investigação, enviou um relatório parcial à Justiça em que defendia a soltura de Suelen e de Danilo Marques, outro detido na operação. Para Zampronha, a manutenção dos dois na prisão não era mais imprescindível para o inquérito. Mas o Ministério Público Federal foi contra.
"A gravidade das condutas realizadas, de ataques à intimidade de autoridades responsáveis pelo persecutio criminis, além da complexa estrutura de fraudes bancárias, autorizam o encarceramento provisório para manutenção da ordem pública, conforme salientado pelo Ministério Público Federal", alegou o juiz na decisão.
A Polícia Federal procura outros parceiros de Walter Delgatti Neto, o Vermelho, que admitiu ter acessado celulares e aplicativos de troca de mensagens de diversas autoridades, inclusive os integrantes da Lava Jato no Paraná. Delgatti também foi preso na Spoofing.
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Comentários (8)
Vanderley
2019-09-08 19:33:01Rábulas Chicaneiros.
João
2019-09-07 23:42:35Rabulas chicaneiros fazem a festa nestes tribunais ditos superiores, superlotados de afilhados de políticos .Chicanas de toda sorte tem guarida garantida ali.No Senado, Alcolumbre garante a impunidade bloqueando qualquer tentativa de investigação.Nao adianta ficar lamentando, temos que exigir a PEC da bengala para começar a limpeza .
Rui
2019-09-07 18:09:59Relaxar prisão coisa alguma! Claro que podem destruir provas!
Nelson
2019-09-07 09:42:01De onde vêm os recursos para pagar tanto recurso?
Rômulo
2019-09-06 18:43:42🇧🇷 É só peticionar ao pai Gilmar junto com uma mala de tamanho média, que sua cliente irá receber a bênção de pai Gilmar.
Solange
2019-09-06 14:36:13como aparece advogados para estes safados e o supremo julga rapidamente,estranho!
Lilia
2019-09-06 13:43:11A fulaninha não faz falta nenhuma aqui fora. Muito pelo contrário, é uma bandida a menos em nosso meio. Só sai depois de dedurar os comparsas. Solta continuará a delinquir e irá destruir provas. Coisa tão fácil de entender... Alôooooooo, polícia, a era da ingenuidade já se foi faz tempo!
ANDRE
2019-09-06 13:28:44Já abriu a boca pra entregar os criminosos? Não? Então deixa ficar presa.