Criado por Vargas, Ministério do Trabalho será extinto, diz Onyx
O futuro chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni (foto), confirmou na manhã de hoje, 3, em entrevista à Rádio Gaúcha, que o Ministério do Trabalho será extinto no governo Jair Bolsonaro. Bolsonaro havia prometido extinguir a pasta, mas depois recuou da medida. Agora, Onyx disse que ela acaba e as funções do ministério serão divididas: Justiça vai...
O futuro chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni (foto), confirmou na manhã de hoje, 3, em entrevista à Rádio Gaúcha, que o Ministério do Trabalho será extinto no governo Jair Bolsonaro.
Bolsonaro havia prometido extinguir a pasta, mas depois recuou da medida. Agora, Onyx disse que ela acaba e as funções do ministério serão divididas: Justiça vai ficar com a concessão de registros sindicais e fiscalização do trabalho escravo. E as políticas de geração de emprego ficarão com os ministérios da Cidadania e da Economia.
O ministério foi uma das primeiras criações do governo Getúlio Vargas, logo após a Revolução de 1930. Ao longo do tempo, foi cobiçado e gerido por partidos ligados ao legado do trabalhismo de Vargas, mas que queriam mesmo era cargo, como o PDT ou o PTB.
O caso mais emblemático foi o da luta inglória e vã do presidente do PTB e estopim do mensalão, Roberto Jefferson, para tentar emplacar a filha, Cristiane Brasil, no comando da pasta, durante o governo Temer. O ministério também está no centro da Registro Espúrio, operação que investiga fraudes em registros de sindicato.
Mesmo com a extinção, o ministério de Bolsonaro terá 22 pastas. Sete a mais do que ele havia prometido na campanha eleitoral.
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Comentários (10)
Lia
2018-12-04 15:40:58Certo, tem de acabar com o que representa papinha de mercenários.
Marília
2018-12-03 23:09:01Não interessa se tem 22 pastas, poderia ter até 50 , se fossem geridas de forma honesta para o bem do Brasil. Deveria ter acabado a matéria no penúltimo parágrafo.
Antônio
2018-12-03 19:56:14Já vai tarde e não deixa saudades. Melhor mesmo seria acabar com o ministério do trabalho e o cabidão de mordomias de do fa niente das justiça do trabalho e por esse monte de gente pra t-r-a-b-a-l-h-a-r
Marcos
2018-12-03 18:00:55Assim como a escravidão, estamos sendo dos últimos a abandonar as leis fascistas de Vargas. Só para lembrar, foram feitas para o Estado controlar a Sociedade! Só interessam a quem quer o fascismo, um estado controlador de economia capitalista de escolhidos. (É isto que a China é hoje) Interessante, não? Vejam como os países socialistas viraram economias fascistas. É a mesma doença.
CARLOS
2018-12-03 16:06:09Justiça e Procuradoria do Trabalho devem ser extintas, e juízes e pessoal, integrariam a Justiça Federal; procuradores e pessoal, fariam parte da Procuradoria Federal.
ARTHUR
2018-12-03 14:34:54Vamos olhar pela ótica de que são “17” ministérios a menos.
João
2018-12-03 13:39:04Sete a mais por enquanto. Não fundir certas pastas vai facilitar a verificação do estado de coisas para eventual investigação policial, revisão das funções e fusão de estruturas, além de eliminação de unidades desnecessárias.
Tereza Sayeg
2018-12-03 13:32:24Já está ótimo!
Vicente
2018-12-03 13:07:50Até que enfim! Falta extinguir o dos Direitos humanos de bandidos
Wanderlei
2018-12-03 12:59:10Excelente medida com isso deve-se também reduzir o tamanho dos tribunais que tratam de causas trabalhistas que mais atrapalham do que ajudam o país.