CPI avança em apuração sobre vacinas e mantém dúvidas sobre oitiva de Barros
Os senadores que integram a CPI da Covid vão ouvir quatro testemunhas esta semana. Apesar da pressão pública do líder do governo, Ricardo Barros, para que a comissão agende seu depoimento, os parlamentares do colegiado não têm pressa para interrogar o deputado federal do Progressistas. Antes de marcar a data para oitiva de Barros, os...
Os senadores que integram a CPI da Covid vão ouvir quatro testemunhas esta semana. Apesar da pressão pública do líder do governo, Ricardo Barros, para que a comissão agende seu depoimento, os parlamentares do colegiado não têm pressa para interrogar o deputado federal do Progressistas. Antes de marcar a data para oitiva de Barros, os integrantes do G7 da CPI da Covid querem avançar nas apurações sobre irregularidades na compra de vacinas, em especial, a Covaxin.
Fiscal do contrato do imunizante indiano, a servidora Regina Célia Oliveira prestará depoimento nesta terça-feira, 6. Regina chegou ao cargo durante a gestão de Ricardo Barros à frente do Ministério da Saúde, no governo de Michel Temer. Os senadores vão explorar a relação da servidora com o deputado federal e questionar detalhes sobre a elaboração do contrato da Covaxin, como o preço da vacina, que ficou em 1.000% acima do valor anunciado pela fabricante meses antes.
Na quarta-feira, 7, está previsto um dos depoimentos mais estratégicos da nova fase da CPI: o do ex-diretor de Logística do Ministério da Saúde Roberto Dias. Segundo o policial militar Luiz Paulo Dominguetti, ele teria cobrado propina de 1 dólar por dose de vacina, durante tratativas para a compra de 400 milhões de doses da AstraZeneca. Dias nega a acusação.
Ex-coordenadora do Programa Nacional de Imunização, a enfermeira Francieli Fontana Fantinato será ouvida na quinta-feira, 8. Após deixar a pasta, no fim de junho, Francieli negou ter sido pressionada pela cúpula do ministério, mas fez críticas ao planejamento da vacinação, por conta do atraso da entrega das doses. Francieli chegou a ser anunciada como secretária Extraordinária de Combate à Covid, mas nunca foi nomeada. Com a oitiva da enfermeira, os senadores querem obter detalhes das tratativas de vacinas.
Na sexta-feira, 9, o ex-governador do Rio de Janeiro Wilson Witzel voltará à CPI da Covid, desta vez para um depoimento em sessão sigilosa. A decisão de realizar uma reunião secreta foi tomada depois que Witzel, munido de um habeas corpus concedido pelo Supremo Tribunal Federal, abandonou o depoimento à comissão. O ex-governador promete entregar uma "bomba" contra Jair Bolsonaro e seus familiares, especialmente o senador Flávio Bolsonaro, seu ex-aliado político.
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Comentários (5)
José
2021-07-05 15:45:25Aguardaremos!! Bandido tem que pagar por seus roubos!!
Gilda
2021-07-05 14:44:38Será que agora vão amarelar pra este que é visivelmente corrupto. E não é de hoje ?
Gilda
2021-07-05 14:44:38Será que agora vão amarelar pra este que é visivelmente corrupto. E não é de hoje ?
Sônia Adonis Fioravanti
2021-07-05 11:08:56GRAÇAS AO NEGLIGENTE ARAS E AO CÚMPLICE LIRA ,nada vai ser feito .QTO MAIS MORTOS MELHOR ,desde que haja cuecao para as propinas
Carlos
2021-07-05 10:27:19a cpi tá com medo do deputadado Ricardo.