Corretora investigada por golpes contra fundos de pensão tem falência decretada
A corretora Gradual Investimentos teve a falência decretada pelo juiz João de Oliveira Rodrigues Filho, da 1ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais de São Paulo. A Gradual é investigada pela Polícia Federal e o Ministério Público por envolvimento em fraudes que prejudicaram fundos de pensão municipais. A corretora havia deixado o mercado financeiro em...
A corretora Gradual Investimentos teve a falência decretada pelo juiz João de Oliveira Rodrigues Filho, da 1ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais de São Paulo. A Gradual é investigada pela Polícia Federal e o Ministério Público por envolvimento em fraudes que prejudicaram fundos de pensão municipais.
A corretora havia deixado o mercado financeiro em 15 de maio de 2018. A Gradual é suspeita de posse de títulos de dívida sem lastro que ultrapassam 1,3 bilhão de reais adquiridas de empresas de fachada. Uma delas seria de diretores da corretora. Os sócios-controladores e dois funcionários respondem na Justiça a uma ação por gestão fraudulenta, desvio de recursos, emissão de debêntures sem lastro de fundos e uso de documentos falsos.
O Ministério Público Federal diz que a empesa está diretamente ligada a fraudes apuradas nas operações Papel Fantasma e Encilhamento. Os controladores da corretora teriam sido ajudados pela contadora Meire Poza (foto), uma das principais testemunhas da Operação Lava Jato, que também trabalhou para o doleiro Alberto Yousseff.
Meire foi condenada na operação do Paraná a dois anos e três meses de reclusão em regime aberto pelo então juiz Sergio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba, mas a pena foi substituída por prestações de serviço à comunidade e pagamento de multa.
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Comentários (5)
João
2019-07-04 11:27:41Mais uma CRIMINOSA livre por leis lenientes junto com justiça conivente
FRANCISCO
2019-07-04 08:59:27Colarinho Branco só solto no meio da bandidagem dos presídios.
Roberto 21
2019-07-04 07:40:56Mais uma falência fraudulenta, onde só os participantes do fundo se ferram e os gestores se dão bem.
João
2019-07-03 19:16:29As vezes me pergunto quando essas "prisões sem cumprimento de pena" irá acabar? Como pode um criminoso ter temor da justiça e inclusive de cometer outros crimes se em sua condenação não for encarcerado? Talvez essa liberdade toda que esses criminosos tem diante da justiça, de ser condenado e cumprir tal sentença com pena alternativa leva-os a prática de outros crimes, isto é, com exceção dos criminosos cancerígenos. Para alguns é preciso ser encarcerado para se temer a justiça. João Marcos
Jose
2019-07-03 18:49:17Já registraram a indisponibilidade dos bens dos envolvidos? A moça agora será presa? Ou é da cota do PSDB, em que é terminantemente proibido qq ação punitiva, salvo melhor juízo?