Corregedora da PGR manda Lava Jato de Curitiba entregar dados sigilosos
Aliada de Augusto Aras, a corregedora-geral do Ministério Público Federal, Elizeta de Paiva Ramos, determinou que a Lava Jato de Curitiba entregue à Corregedoria cópia de seu banco de dados sigilosos. O setor comandado pela subprocuradora vai avaliar se existem indícios de irregularidades na atuação da força-tarefa. As informações são do jornal O Globo. Elizeta...
Aliada de Augusto Aras, a corregedora-geral do Ministério Público Federal, Elizeta de Paiva Ramos, determinou que a Lava Jato de Curitiba entregue à Corregedoria cópia de seu banco de dados sigilosos. O setor comandado pela subprocuradora vai avaliar se existem indícios de irregularidades na atuação da força-tarefa. As informações são do jornal O Globo.
Elizeta emitiu a ordem após o ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, revogar o acesso do procurador-geral da República aos dados, em agosto. O compartilhamento de informações, em curso atualmente, corre sob sigilo.
Ao jornal O Globo, a corregedora-geral do MPF afirmou que a decisão de Fachin não interfere nas atribuições da Corregedoria para inspecionar o acervo da Lava Jato em Curitiba e, portanto, não há irregularidade em sua determinação. Segundo Elizeta, a base de dados ficará acessível apenas ao órgão que comanda e guardada "sob sigilo absoluto" por meio da Secretaria de Perícia, Pesquisa e Análise da PGR.
Somente a força-tarefa de Curitiba foi alvo da medida. As equipes de São Paulo e do Rio de Janeiro não receberam uma ordem para compartilhar as informações de seu acervo.
O despacho de Elizeta deu-se no âmbito da sindicância aberta para apurar a manobra do gabinete do procurador-geral da República para obter dados da operação. O procedimento foi iniciado após a subprocuradora Lindôra Araújo (foto), braço direito de Aras e coordenadora do Grupo de Trabalho da Lava Jato na PGR, visitar a sede do órgão no Paraná para obter gravações e documentos da força-tarefa, em junho.
A investida provocou indignação em Curitiba, uma vez que os dados são sigilosos e provenientes de medidas judiciais como quebras de sigilo telefônico, fiscal e telemático. Em reação à manobra, Hebert Reis Mesquita, Luana Vargas de Macedo e Victor Riccely pediram demissão.
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Comentários (10)
Leandro
2020-11-19 15:47:40JB se elegeu segurando a bandeira da Lava Jato. Sem ela ele não se elegeria. Prometeu apoio a MORO o q seria ótimo, se fosse verdade, se seus filhos não fossem bandidos, se ele mesmo não estivesse envolvido com a milícia. O Brasil tá dominado por criminosos protegidos pelo próprio presidente - centrão, filhos e família, madeireiros desmatadores, incendiários , grileiros e garimpeiros.
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2020-11-19 13:17:03Palhaçada.
Silvino
2020-11-19 12:10:52Quando mesmo se espera surgem essas "invasões" aos sistemas da Lava Jato de Curitiba. Eles não descansam enquanto não analisarem na integra se existem provas contra Botafogo e Alcalheiros. No entanto, como poderá o Procurador Geral acessar os dados sem uma formalidade processual. Os dados de outros investigados poderão vir à tona e daí. Em resumo, o próprio STF tem que entrar de novo no caso para impor limites à PGR para evitar uma bagunça geral.
Maurício
2020-11-19 09:42:17Tem que investigar são as condutas do PGR fazendo de tudo para livrar da cadeia seus amigos ladrões. É gente sem caráter, sem um mínimo de descencia. Vão todos para o inferno.
Claiderocha
2020-11-19 08:28:30Elizeta..Elizeta...que vergonha!!! Que papel feio.Você está de costas para o Brasil dos honestos...feio. Muito feio seu papel...
Monica
2020-11-19 07:33:11Pobre é o país que não pode acreditar nen na justiça.
Fabio
2020-11-19 04:48:56Nunca vi isso. Ainda tem gente que não presta contas no Brasil. Mesmo à própria instituição. Isso nunca vai ser um país sério.
Laercio
2020-11-18 20:53:13Acerto de contas é em 22.! Bota esse povo pra correr..!
Solange
2020-11-18 20:03:52PGR nas mãos da máfia no poder
Silvana
2020-11-18 19:50:58Só nos resta - ao povo honesto - aguardar 2022 e dar o troco nas urnas.