Coronavírus: setor aéreo pede socorro ao governo e defende redução de impostos
O setor aéreo, um dos mais afetados pela crise do coronavírus, negocia com o governo medidas para minimizar o impacto do cancelamento generalizado de viagens. Representantes da Associação Brasileira das Empresas Aéreas apresentaram ao ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, uma série de propostas para o segmento. Os empresários pediram que o governo avalie...
O setor aéreo, um dos mais afetados pela crise do coronavírus, negocia com o governo medidas para minimizar o impacto do cancelamento generalizado de viagens. Representantes da Associação Brasileira das Empresas Aéreas apresentaram ao ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, uma série de propostas para o segmento.
Os empresários pediram que o governo avalie a redução de impostos como o PIS e a Cofins que incidem sobre o querosene e a retirada dos mesmos tributos sobre o preço das passagens aéreas. O setor pleiteia ainda a desoneração da folha de pagamento, com o argumento de que a medida é indispensável à preservação de empregos. Entre as demandas também está a redução de tarifas cobradas pelo Departamento de Controle do Espaço Aéreo e pela Infraero, além da suspensão temporária de pagamentos. A associação também pede que a União avalie a possibilidade de criar uma linha de crédito para capital do giro, como as concedidas por países como China e Colômbia.
“A associação afirma que é grave a crise econômica que afeta a aviação comercial brasileira neste cenário de pandemia do coronavírus”, diz a entidade, em nota. A associação que representa as empresas aéreas tenta também reduzir o pânico da população diante da disseminação do vírus. “Os aviões estão equipados para garantir a segurança dos passageiros. As aeronaves renovam 99,9% do ar que circula a bordo, contribuindo para que a Covid-19 não se propague”, acrescenta a entidade.
A equipe econômica tem ressalvas quanto à redução de impostos, mas as demandas serão avaliadas tanto pelo Ministério da Infraestrutura quanto pela pasta de Paulo Guedes. A aviação representa quase 2% do PIB brasileiro e gera mais de 2 milhões de emprego, segundo dados do segmento.
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Comentários (8)
Ruy
2020-03-14 01:51:18Eu tenho uma vendinha de pinga e vou pedir socorro ao Governo. Será que cola? Também tenho direito, né?
Andre
2020-03-13 15:58:51Deixa quebrar! Bando de gananciosos! Depois de quebrar libera voos domésticos para as empresas estrangeiras! Vai ser muitas vezes mais barato!!!!
Eduardo
2020-03-13 14:13:07Na hora do aperto, todo mundo vira socialista.
Bernadete
2020-03-13 13:41:53Ei, e o estalar dos dedos para a saúde? É para ontem...
Jose
2020-03-13 13:39:21Kkkkkkkkkkk. O clepto-capitalismo em ação. Com certeza o governo encontrará uma forma de usar nossa graninha para ajudar as empresas. Aguardem!
RENATO
2020-03-13 12:12:30Quando as empresas aéreas começarem a quebrar mundo afora, é elas irão, levarão junto a Boeing e talvez a Air Bus. Quando a Boeing quebrar, leva junto todos os bancos dos EUA e depois do mundo. Quando isto ocorrer, e ocorrerá, o mundo todo entrará em recessão.
Eduardo
2020-03-13 11:45:26Tudo se resolve com o dinheiro público, menos a saúde deste povo!
Gaetano
2020-03-13 11:43:15Engraçado é que nunca se preocuparam com o consumidor: péssimos serviços, cobrança de taxas, passagens caras e descasos.