Coronavírus: 'Nossa curva está tranquila', diz número 2 da Saúde
Apesar do aumento de 13% no número de casos confirmados e do novo recorde diário das mortes provocadas pelo novo coronavírus, o secretário-executivo do Ministério da Saúde, João Gabbardo dos Reis, disse neste sábado, 4, que a curva de crescimento da Covid-19 no Brasil "está tranquila" e abaixo das registradas nos países mais atingidos pela...
Apesar do aumento de 13% no número de casos confirmados e do novo recorde diário das mortes provocadas pelo novo coronavírus, o secretário-executivo do Ministério da Saúde, João Gabbardo dos Reis, disse neste sábado, 4, que a curva de crescimento da Covid-19 no Brasil "está tranquila" e abaixo das registradas nos países mais atingidos pela pandemia.
"Se considerarmos (a evolução dos casos) a partir do caso número 100 até hoje, a nossa curva está tranquila, está abaixo das curvas de crescimento da Espanha, da curva de crescimento da Itália, da curva de crescimento dos Estados Unidos", disse Gabbardo durante coletiva de imprensa na qual o ministério divulgou que o Brasil chegou a 10.278 casos registrados e 431 mortes pelo novo coronavírus.
Segundo dados do ministério, o Brasil está em 16º lugar no ranking mundial de casos de Covid-19 e em 14º no números de óbitos. Quando o recorte é a taxa de letalidade, porém, o país sobe para 8º lugar no ranking, com o índice de 4,2%, ainda assim, abaixo da média global de 5,4%. Já são mais de 1,1 milhão de casos confirmados em todo o mundo, e 62.866 mortes.
Para Gabbardo, a letalidade da Covid-19 no Brasil deve cair nas próximas semanas na medida em que o país aumentar o número testes na população. Com isso, diz ele, espera-se que o número de casos confirmados suba muito mais do que o número de mortes, reduzindo a taxa de letalidade. "A letalidade tem muito a ver com quantidade de testes que a gente vai fazer, principalmente em São Paulo. A tendência natural é reduzir a taxa de letalidade porque a gente vai aumentar o número de pessoas testadas e de casos confirmados", afirmou.
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Comentários (10)
Carlos
2020-04-05 11:20:30A estratégia de enfrentamento do Mandetta será um sucesso: Não testa ninguém, nem os mortos com suspeita estão sendo testados.
Pedro Ubiratan- Bira
2020-04-05 08:11:35Considerando o número de mortes 62.855, numa população estimada em 7.7 bilhões, considerando ainda que não temos estimativas sobre necrópsias realizadas nos mortos e a alta disseminação do vírus cuja verificação não efetivada diminuiria ainda mais seu grau de letalidade bem como a verificação dos afetados por outras moléstias, constata-se de imediato quão estranha e inexplicável é a promoção desse terrorismo psicológico por um perigo inferior ao de vítimas de tantos outros perigos.
Maria
2020-04-05 03:32:29Sim, tão tranquila que todos sabem como explicar... Não notiticar e não testar, eliminar a necessidade de atestado de óbito para casos de pessoas sem familiares, morrer por parada cardiaca, morte não esclarecida, e desde ontem, na live do #2 do Ministério da Saúde, não divulgar número esperado de mortes, pois os valores são de interesse dos acertadores das estatisticas ... basta usar a imaginação que se encontra soluções para arrumar a curva.
Edmundo
2020-04-05 02:13:31Esse povo só fala bobagens e não sei ainda porque esse ministro não demitido!
jose
2020-04-05 00:32:31A definição do Peregrino (ver abaixo) abaixo para classificar o Edmundo Imundo é perfeita pode ser aplicada a todos os bozistas, incluindo a nossa vaquinha mococa miguelina e todos os seus pseudônimos (que são tantos que não dá para enumerar).
Miguel
2020-04-05 00:03:26Finalmente recuaram e se curvaram à conclusão do NOSSO Presidente Bolsonaro: " o corona vírus é uma gripezinha". O MITO enxerga longe, deveria ficar 30 anos na presidência.
Eduardo
2020-04-04 20:58:44Por enquanto, meu caro, por enquanto. E a sub-notificação?
Igor
2020-04-04 19:40:44A redação devia aproveitar a quarentena que apoia pra estudar estatística
Edmundo
2020-04-04 19:27:15Esse ministro da saúde tem de sair. Só atrapalha!
Eduardo
2020-04-04 18:28:13Graças ao isolamento, estamos reduzindo a velocidade de contágio, permitindo ao sistema de saúde se preparar para o pior que, por certo virá. Pagaremos muito caro pelo descaso histórico com nosso sistema de Saúde. E não adianta culpar o PT, não. A culpa é do setor privado que sempre trabalhou para destruir a saúde pública.