Construção de novo arcabouço fiscal levará 2 anos, diz Mercadante
Aloizio Mercadante afirmou, nesta quinta-feira (1º), que serão necessários dois anos de discussões no Congresso para a construção de um novo arcabouço fiscal que substitua o teto de gastos. Em meio ao avanço da PEC de Lula na Câmara e no Senado, o ex-ministro, coordenador dos grupos técnicos da transição, disse que não haverá tempo para...
Aloizio Mercadante afirmou, nesta quinta-feira (1º), que serão necessários dois anos de discussões no Congresso para a construção de um novo arcabouço fiscal que substitua o teto de gastos. Em meio ao avanço da PEC de Lula na Câmara e no Senado, o ex-ministro, coordenador dos grupos técnicos da transição, disse que não haverá tempo para discutir o tema até abril, quando o governo eleito deve apresentar o Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA).
“Nós precisamos de um novo regulamento constitucional que garanta a construção de um novo arcabouço fiscal. O objetivo é que ao longo de 2023 a gente possa assegurar [recursos] para 2024. Nós não temos como votar neste final de ano, é impossível”, afirmou Mercadante, em coletiva de imprensa.
“Por isso, nós estamos discutindo que nós precisamos de dois anos para construir um novo arcabouço fiscal. Dificilmente, nós podemos fazer no PLOA do ano que vem. O PLOA tem que ser apresentado em abril. É um período muito curto para formar as comissões que precisam ser formadas”, acrescentou.
O ex-ministro disse também que é unanimidade que o país necessita de uma nova âncora fiscal.
“Ele tem que dar segurança ao país, tem que dar previsibilidade, tem que dar credibilidade, tem que permitir flexibilidade com prazos, mas conseguir ter uma trajetória sustentável da relação dívida/PIB. É nisso que nós vamos nos debruçar para construir, com toda a transparência”, afirmou.
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Comentários (2)
Sillvia2
2022-12-02 23:24:41A turma PTista está voltando com tudo: muita disposição, fome e sede… custo alto demais para nos livrarmos do Bozo maluco e tentar salvar o BRASIL!
Paulo
2022-12-02 12:23:59Toda essa discussão sobre o tema, que atenda pelo nome de "teto de gastos", ou "novo arcabouço fiscal" (seja lá o que isso signifique), vai esbarrar sempre num limite lógico a ser estabelecido de gastos públicos, além do qual nem um centavo poderá ser gasto. ISTO é o que o mercado aqui e no resto do mundo sabem que funciona. Se houver a abertura de qualquer precedente, é como espetar a agulha num balão, e a credibilidade vai pelos ares junto, aí vira casa da mãe Joana.