Conselho Nacional de Justiça limita opiniões de juízes nas redes sociais
O plenário do Conselho Nacional de Justiça aprovou por maioria nesta terça-feira, 17, uma resolução que limita o uso de redes sociais por juízes em todo o país. Sete conselheiros seguiram a proposta apresentada pelo presidente do CNJ e do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli (foto). Três conselheiros foram contra a resolução e dois votaram...
O plenário do Conselho Nacional de Justiça aprovou por maioria nesta terça-feira, 17, uma resolução que limita o uso de redes sociais por juízes em todo o país. Sete conselheiros seguiram a proposta apresentada pelo presidente do CNJ e do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli (foto). Três conselheiros foram contra a resolução e dois votaram na proposta inicial, mais restrita.
Com a proposta de Toffoli, o juiz pode ter opinião política, mas não manifestar suas simpatias, para preservar a imparcialidade. Fica proibido "emitir opinião que demonstre atuação em atividade político-partidária ou manifestar-se em apoio ou crítica públicos a candidato, lideranças políticas ou partidos políticos”.
A resolução também determina que os juízes devem “evitar expressar opiniões ou compartilhar informações que possam prejudicar o conceito da sociedade em relação à independência, à imparcialidade, à integridade e à idoneidade do magistrado ou que possam afetar a confiança do público no Poder Judiciário”.
O CNJ aprovou também a orientação para que magistrados evitem "manifestações que busquem autopromoção ou superexposição”. De acordo com a resolução, o juiz deve “abster-se de compartilhar conteúdo ou a ele manifestar apoio sem convicção pessoal sobre a veracidade da informação, evitando a propagação de notícias falsas”.
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Comentários (10)
ADEIR VIEIRA JACQUES
2019-12-23 16:47:19Eles quere e dinheiro. Cade o PT. Dos pobres.
Wilson
2019-12-19 07:41:36Quem terá a competência para analisar e julgar tantos conceitos, com tantas subjetividades? Essa é uma das consequências da lei de abuso de autoridade, e não será cumprida para presidente do STF, CNJ e juízes amigos do amigo do meu pai.
Marco
2019-12-18 11:12:56Quem dá o exemplo?
ROSALIA
2019-12-18 11:11:12Expressar opinião os juízes nao podem , mas atuar a luz da mentira, da parcialidade e em prol dos chefes ou amigos, isso pode, não é Toffoly?!
José
2019-12-18 11:00:23Gostaria que trocassem meu apelido de José para JCarlos. Tem muito José
Carlos
2019-12-18 10:27:56Esse CNJ tem membros indicados por políticos que possuem CODINOME em lista de PROPINA?
Carlos
2019-12-18 10:27:03Não é censura? Parece que a Magistratura já possui suas regras estabelecidas e mudam assim? Não vale para o STF? Faça o que digo mas não faça o que faço?
Lauro
2019-12-18 08:24:01Que cara cretino esse ToffoLÍ, falar em imparcialidade? o que ele fez pra soltar o molusco maior ladrão da história do Brasil? outros e outros e, a ele próprio, o amigo do amigo de meu pai? Cara desse quer ser chamado de "excelência"? Tá bom, o chamo de "excrescência", a palavra usada na patologia mesmo.
Luiz
2019-12-18 07:50:36O que precisamos é meritocracia e acabar com indicações de compadrio para instâncias superiores , e em todas as esferas , e participação de juízes em bancas advogados .
Paulo
2019-12-18 07:33:03Apenas uma pergunta retórica: Os ministros do STF a seguirão?