Conselheira que chamou colegas de ‘bandidos’ diz que agiu ‘num rompante’ e se desculpa
Após Crusoé revelar o caso de um conselheiro do Tribunal de Contas do Distrito Federal que registrou em cartório conversas privadas com uma colega, a ex-presidente da corte Anilcéia Machado divulgou nota para comentar o episódio. Como mostrou a reportagem, em abril do ano passado, durante uma conversa de WhatsApp com o conselheiro Manoel de...
Após Crusoé revelar o caso de um conselheiro do Tribunal de Contas do Distrito Federal que registrou em cartório conversas privadas com uma colega, a ex-presidente da corte Anilcéia Machado divulgou nota para comentar o episódio. Como mostrou a reportagem, em abril do ano passado, durante uma conversa de WhatsApp com o conselheiro Manoel de Andrade, Anilcéia, à época no comando da instituição, chamou dois outros colegas de “bandidos”. Oito meses depois, Andrade foi a um cartório e pediu que todas as conversas com os insultos fossem inteiramente transcritas e lavradas em uma ata notarial, que posteriormente circulou pela corte.
A troca de mensagens ocorreu durante o julgamento de um processo relacionado à aposentadoria de dois servidores da Polícia Civil, que pleiteavam a concessão de tempo reduzido para terem direito à inatividade. Naquele dia, eles obtiveram vitória graças aos votos dos conselheiros Renato Rainha e Márcio Michel, ambos ex-delegados da corporação. Contrariada com o resultado do julgamento, a então presidente mandou um WhatsApp a Manoel de Andrade para comentar o caso e, nesse contexto, chamou os colegas de “bandidos”.
Anilcéia afirmou que fez os comentários “num rompante durante uma conversa particular e informal sobre um caso pontual”. “A palavra ‘bandidos’ “não condiz com o caráter ilibado e probo de ambos, pois jamais tive conhecimento de qualquer conduta que os desabone”, afirmou a conselheira da corte de contas da capital federal, após a repercussão do episódio.
Ainda segundo a ex-presidente do tribunal, o julgamento de questões relacionadas à aposentadoria de policiais é “matéria corriqueira no TCDF e sobre a qual os conselheiros Renato Rainha e Márcio Michel sempre defenderam em plenário de modo fundamentado suas convicções a esse respeito, posição contrária ao meu entendimento”.
“Na análise e no julgamento de processos do TCDF, ambos têm demonstrado posicionamento técnico, impessoal, em votos fundamentados e em conformidade com a lei”, afirmou ainda a conselheira, na nota de desagravo aos colegas. Os outros integrantes do Tribunal de Contas do Distrito Federal envolvidos no episódio não quiseram se manifestar.
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Comentários (4)
Nelson
2021-02-15 02:10:46Esse é o retrato pífio dos Tribunais "faz" de Contas de diversos tipos,que avalisam e acobertam todos os mal caratismo e desvios dos governantes desta nação espoliada pela Orcrim.
LAVA JATO VIVE - 7
2021-02-13 14:17:39A qualidade deste pessoal é muito baixa e o salário é alto.
LAVA JATO VIVE - 7
2021-02-13 14:17:19A qualidade deste pessoal é muito baixa e o salário é alto.
Marcelo
2021-02-13 13:39:26esta certa! ajoelhou tem que rezar. alinhou-se aos tisnados preceitos emanados da conspícua enotória Lei de Murici.